Interpretação e restituição

A filologia “radical” de Miguel Servet contra “As monstruosidades dos sofistas”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1226

Palavras-chave:

Reforma radical, Filologia, Século XVI, Miguel Servet

Resumo

A Reforma Radical herdou da Reforma a desconfiança perante os saberes humanos, mas sua restitutio dependia de um método investigativo humanístico por excelência, a filologia. Quem ilustra esse paradoxo é Miguel Servet, cuja recusa à magistralis metaphysica identifica philosophi e sophistae. “Arqui-herege” queimado vivo em 1553, Servet havia baseado toda a sua teologia no estudo “científico” das três línguas bíblicas, em uma “radicalização” de Erasmo que é, ela mesma, um dos oximoros do século XVI.

Biografia do Autor

Elaine Cristine Sartorelli, USP

Doutora e mestre em Letras Clássicas pela FFLCH-USP, com estágio pós doutoral na Université Bordeaux-Montaigne. Docente do DLCV da FFLCH-USP e do PPG em Letras Clássicas da mesma faculdade. Suas pesquisas abordam temas como a retórica das polêmicas literárias e religiosas no século XVI e a recepção dos clássicos no Renascimento. Publicou traduções de Erasmo de Rotterdam, Pico della Mirandola, Giordano Bruno, Miguel Servet e João Calvino. Presidente da Sociedade Brasileira de Retórica, biênio 2013-2014. Co-fundadora e líder do GP CNPq República das Letras, que tem divulgado literatura neolatina renascentista em eventos nacionais e internacionais.

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

Sartorelli, E. C. (2022). Interpretação e restituição: A filologia “radical” de Miguel Servet contra “As monstruosidades dos sofistas”. Revista Territórios E Fronteiras, 15(2), 114–138. https://doi.org/10.22228/rtf.v15i2.1226