As legislações e vivências escravas
dicotomias de uma sociedade escravita
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v15i1.1197Palavras-chave:
Sociedade escravista, Sant’Ana de Paranaíba, século XIXResumo
Este artigo tem como objetivo analisar as relações entre senhores e escravos, bem como, as diferentes formas de resistência escrava encontradas em documentos referentes à região de Sant’Ana de Paranaíba, que pertencia à província de Mato Grosso. A mão de obra negra escravizada foi utilizada no processo de ocupação e fixação territorial por famílias vindas de Minas Gerais e São Paulo no século XIX. As principais fontes históricas utilizadas foram: as Cartas de Alforria e os Processos-crime.Referências
ALMEIDA, Kátia Lorena Novais. Alforrias em Rio das Contas – Bahia: século XIX. Salvador: EDUFBA, 2012.
AMARAL, Sharyse Piroupo do. Escravidão, Liberdade e Resistência em Sergipe: Cotinguiba, 1860-1888. Tese de doutorado. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
Arquivo do Estado de Mato Grosso. Caixa Mapas de população, recenseamento, mapas de julgamento, quadro demonstrativo da instrução pública e relatório, cartas patentes, ofício e documentos impressos Maço 20. Mapa Estatístico da população da província de Mato Grosso – Ano 1856.
Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Acervo do Memorial. Coleção Sant´Ana de Paranaíba. Processos Criminais. Caixa 114. Documento 04.
Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Acervo do Memorial. Coleção Sant´Ana de Paranaíba. Processos Criminais. Caixa 114. Documento 07.
Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Acervo do Memorial. Coleção Sant´Ana de Paranaíba. Processos Criminais. Caixa 115. Documento 14.
CASTRO, Hebe M. Mattos de. Laços de família e direitos no final da escravidão. IN: NOVAIS, Fernando A. (coord); ALENCASTRO, Luis Felipe de. (org). História da vida privada no Brasil: Império. Vol 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
CHAVES, Otávio Ribeiro. Escravidão, fronteira e liberdade (Resistência escrava em Mato Grosso, 1752-1850). Dissertação de mestrado. Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2000.
Declaração dos Boiadeiros. Fundo de Coletoria de Santana do Paranaíba - Arquivo Público do Estado de Mato Grosso. Ano 1856/1860. Caixa 1. Livros 07, 08 e 10. Ano 1861/1864. Caixa 2. Livros 03, 05 e 09. Ano 1865/1866. Caixa 3. Livros 05 e 09. Ano 1867/1868. Caixa 4. Livro 02.
FAUSTO, Boris. Crime e Cotidiano. A Criminalidade em São Paulo (1880-1924). São Paulo, Brasiliense, 1984.
FLORENTINO, Manolo. De escravos, forros e fujões no Rio de Janeiro imperial. Revista USP. São Paulo, n.58, p. 106, junho/agosto 2003.
GRINBERG, Keila. Alforria, direito e direitos no Brasil e nos Estados Unidos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 27, 2001.
KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
LARA, Silvia Hunold. Campos da violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1988.
MACHADO, Maria Helena P. T. Crime e escravidão: trabalho, luta e resistência nas lavouras paulistas 1830-1888. São Paulo, Brasiliense, 1987.
MATTOS, Joaquim Francisco. A guerra do Paraguai. Brasília: UNB, 1990.
Officio do Presidente Couto de Magalhães ao Barão de Melgaço e trecho da resposta deste, tudo em fevereiro de 1868. IN: Revista do Instituto Histórico de Mato Grosso. Anno I. Tomo II. Publicação semestral. Cuiabá: Ty. Official, 1919. p. 49. Endereço eletrônico: http://www.ihgmt.org.br/revistas/REVISTA%2002.pdf. Visitado em 25/03/2014.
PENTEADO, Yara (org.). Como se de ventre livre nascido fosse...: cartas de liberdade, revogações, hipotecas e escrituras de compra e venda de escravos. 1838-1888. Campo Grande, MS: SEJT, MS; SEEEB, MS; Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, 1993.
QUEIROZ, Suely Robles Reis de. Escravidão negra em São Paulo: um estudo das tensões provocadas pelo escravismo no século XIX. Rio de Janeiro, J. Olympio: Brasília, INL, 1977.
Relatório do presidente da província de Mato Grosso, o major doutor Joaquim José de Oliveira, na abertura da Assembléia Legislativa Provincial, em 3 de maio de 1849. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve e Comp., 1850, p. 31.
Relatório apresentado à Assembléia Legislativa Provincial em 1876. In: ASSIS, E., Contribuição para o estudo do negro em Mato Grosso.
SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá. A produção da liberdade: padrões gerais das manumissões no Rio de Janeiro colonial, 1650-1750. In: FLORENTINO, Manolo (org.). Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro séculos XVII-XIX. São Paulo: Civilização brasileira, 2005.
SILVA, Cesar Mucio. Processos-crime: escravidão e violência em Botucatu. São Paulo: Alameda, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Territórios e Fronteiras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons. Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
