Os homens, os limites e a natureza: famílias e conflitos agrários (Bragança-PA, 1870-1890)
DOI:
https://doi.org/10.22228/rtf.v14i1.1076Resumo
O presente estudo se concentrou a entender o agreste da cidade de Bragança-PA entre 1870-1890. Neste espaço e tempo, ele se pôs a compreender como as famílias mais aquinhoadas se deslocavam e deixavam instáveis, em virtude das suas conquistas, fronteiras naturais pensadas inicialmente como divisores das inúmeras fazendas do lugar. Então, as estremaduras dos rios, as dos igarapés, as dos riachos, as dos ribeirões, as dos muritizais, as dos campos alagados nunca conseguiram se fazer em marcos estáveis à manutenção da maior riqueza em questão: a terra. À vista disso, determinados autos de terra, o Decreto 5.655 de 03 de junho de 1874 que legislava sobre a venda e a regularização de terras nas Províncias do Amazonas, Pará, Paraná e Mato Grosso e alguns periódicos publicados nas cidades de Bragança e Belém, compuseram a espinha dorsal das interpretações vindouras. Isto posto, tanto quanto possível, estas fontes foram interligadas, pois, desse modo, se descortina como mais viável visualizar o xadrez político-agrário do lugar em estudo.Referências
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