Notas tecnopolíticas e (trans)feministas para (re)inventar maternidades
DOI:
10.31560/2595-3206.2019.6.9960Resumo
Neste artigo propomos problematizar o dispositivo da maternidade, bem como algumas normativas maquinadas para tentar definir uma categoria nomeada "mulher", a partir de nossas pesquisas com os corpos que gestam e as maternidades, bem como dos textos publicados no livro Sangrias (2019). Tratamos a maternidade enquanto dispositivo biopolítico, tecnologia que busca produzir e manter certos modos de vida em coerência com forjada lógica sexo-gênero, bem como a heterossexualidade compulsória, que serve a uma determinada sociedade capitalista neoliberal. Diante a esse cenário, apostamos em epistemologias transbordantes feministas de vida e de pesquisa que nos convocam a uma fluidez e transposição das fronteiras das categorias identitárias como forma de produzir escapes e outras configurações sobre gestações e maternagens, outras formas de vida. Apostamos na política ciborgue, proposta por Donna Haraway como tática de produção de outros e transitórios corpos, moventes e constituídos pautados no desejo ético, nos prazeres e na alegria como tática potente de (re)existir.Downloads
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