Diálogos entre saúde mental e homossexualidade: Notas sobre produção de subjetividade, sofrimento e opressão
DOI:
10.31560/2595-3206.2019.5.9930Resumo
O presente artigo visa a aproximar os campos da saúde mental e da homossexualidade a partir do resgate sócio-histórico das situações às quais homossexuais foram expostos. A metodologia utilizada foi de revisão de literatura e de base documental. Reconhece-se que a produção cultural no ocidente em torno da homossexualidade é violenta e problemática, sobretudo quando observamos as instituições designadas secularmente ao cerceamento dos homossexuais. Ao longo dessa história, o campo homoerótico da vida interessou a policiais, médicos, juristas. Após um longo período, a homossexualidade foi descriminalizada e despatologizada em muitos países, inclusive no Brasil, mas isso não significou maior aceitação da diversidade sexual. Apesar do avanço na conquista de direitos, ainda vivemos numa sociedade profundamente homofóbica, sobretudo quando essa discriminação associa-se a outras linhas de opressão, como os recortes racial e de classe. Homossexuais são expostos a um elaborado mecanismo de injúria que mantêm a ordem sexual vigente, produz violências e subjetividades.Downloads
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