Movimento feminista no pós-segunda onda: notas teóricas e de campo sobre novas atrizes e práticas do(s) feminismo(s) contemporâneo(s)
DOI:
10.31560/2595-3206.2018.4.9205Resumo
Este trabalho traz notas teóricas a partir de bibliografias recentes sobre os movimentos feministas contemporâneos juntamente com notas de campo – trazidas por meio de observação participante e trechos de entrevistas feitas entre os anos 2014 e 2015 – no interior da Marcha das Vadias de Belo Horizonte. O trabalho segue as etapas de campo sugeridas por Becker: seleção e definição de problemas, conceitos e indicadores, o controle sobre a frequência e a distribuição de fenômenos observados e a incorporação de descobertas individuais num modelo da organização em estudo e por fim uma análise final. Análise essa, que levanta apresentações de evidências que versam sobre as mudanças, descontinuidades e transformações no repertório, nas pautas, na forma de organização e nas estruturas dos movimentos feministas no pós-segunda onda no Brasil, identificado aqui como feminismos contemporâneos. Todavia, os indicadores que nortearam, sem limitar, as observações de campo feitas em 2015, foram principalmente: a participação de homens (cisgêneros e de orientações sexuais diversas) no movimento e a relação – muitas vezes conflituosa – entre gerações, e com outros movimentos feministas (como as feministas radicais e as feministas negras). Esses indicadores permitiram articular a análise dos dados obtidos com a observação participante e com o diálogo teórico-conceitual sobre o que escolhemos chamar de feminismo contemporâneo nesse trabalho. Concluímos, portanto, que alguns destes indicadores não são exclusivos do movimento da Marcha das Vadias, mas são características do próprio movimento feminista na contemporaneidade.
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