A “praga” da FlaGay e o “desbunde” guei no futebol brasileiro
DOI:
10.31560/2595-3206.2018.4.9192Resumo
O artigo irá tratar da visibilidade pública das torcidas gueis no futebol brasileiro, no final da década de 1970. Essas torcidas surgem junto a outras manifestações culturais e políticas que deram forma ao movimento homossexual brasileiro. Será apresentada a trajetória da Coligay, primeira torcida gay a marcar presença nas arquibancadas de estádios brasileiros, e feita uma análise mais detida da controvérsia em torno da FlaGay, torcida gay do Flamengo, que anunciou a sua estreia em outubro de 1979, mas teve o seu acesso às arquibancadas impedido. Para entender essa mobilização contrária à FlaGay são analisadas reportagens produzidas pelo Jornal dos Sports, principal periódico esportivo do Rio de Janeiro à época, que contribuiu para a construção de uma visão estereotipada da torcida. Como contraponto, são analisados artigos publicados pelo Lampião da Esquina, importante jornal da imprensa alternativa, produzido por intelectuais e ativistas do movimento homossexual brasileiro, que se posicionou contrariamente à homofobia no futebol brasileiro.
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