O despreparo na rede hospitalar e a felicidade em ml: Angústia e prazer dão dimensão à hormonioterapia
DOI:
10.31560/2595-3206.2018.1.9067Resumo
Este artigo é resultado de parte do estudo realizado para meu trabalho de conclusão de curso do Bacharelado em Humanidades e tem por objetivo identificar o tratamento disponibilizado para os homens trans no Ambulatório de Transtornos da Sexualidade Humana (ATASH) do situado no hospital mental do município de Fortaleza-CE. Nesse sentido, essas performatividades abrem espaços para discussões referentes as quebras das categorias binárias homem/mulher e masculino/feminino que se deslocam na rotina cotidiana do campo de pesquisa. A metodologia utilizada foi da pesquisa qualitativa do tipo etnográfica utilizando fontes tais como diário de campo, entrevistas e diálogos em rede social. Evidencia-se a análise do cotidiano e sociabilidade dos interlocutores. Algumas questões que conduzem o trabalho: Como estes homens constroem atributos tidos como conservadoramente ao gênero masculino em seus corpos no ATASH? Quem os orientam? Existe uma organização entre eles? Como são tratados na sociedade e no ATASH? Temos como resultado que o tratamento disponibilizado no ATASH para os homens trans ainda é incipiente e parcial, assim é necessário investimento do governo para ocorra a qualificação e ampliação dos profissionais e funcionários, retirar o ambulatório do hospital mental e disponibilizar os medicamentos e cirurgias necessárias. Quais as dificuldades que enfrentaram para o acesso aos hormônios? Estabelecemos neste estudo um diálogo principalmente com autores como Foucault (2014), Ávila & Grossi (s-d), Wacquant (2002), Pierre Bourdieu (1997), Deleuze & Guattari (2012), Preciado (2008).
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