Intimidades mediadas

sexo no pelo, truvada e a biopolítica de quimioprofilaxia

Autores

  • Tim Dean timdean123@gmail.com
    University of Illinois Urbana Champaign
  • Danilo Araujo de Oliveira danilodinamarques@hotmail.com
    UFMG
  • Lívia Torres Cabral liviaigc@yahoo.com.br
    UFMG

Resumo

Este artigo oferece uma visão retrospectiva do livro Unlimited Intimacy, avaliando o status da mediação farmacêutica no surgimento e desenvolvimento do bareback como prática sexual. Ele examina a recomendação de saúde pública dos EUA de 2014 de que pessoas soronegativas devem começar a tomar Truvada, um medicamento anti-HIV, para profilaxia pré-exposição (PrEP). Situando a pragmática da PrEP em uma discussão sobre a medicalização da sexualidade gay, argumenta que Truvada tem efeitos colaterais biopolíticos que merecem uma atenção crítica. Com base no teórico queer Paul B. Preciado, o artigo elabora um conceito de 'farmaco-poder' para contextualizar o desenvolvimento da quimioprofilaxia na história da sexualidade.

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Publicado

2024-01-11

Como Citar

Dean, T., Araujo de Oliveira, D., & Torres Cabral, L. (2024). Intimidades mediadas: sexo no pelo, truvada e a biopolítica de quimioprofilaxia. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 6(21), 604–638. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/16278

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