As liberdades na encruzilhada
A inclusão de homossexuais na Igreja do Pinheiro
DOI:
10.29327/2410051.7.22-19Resumo
Este artigo traz à reflexão de como as políticas das sexualidades operacionalizam no contexto das instituições protestantes brasileiras. O caso da Igreja Batista do Pinheiro (Maceió/AL) é um exemplo relevante para essa discussão, pois em 2016 a igreja deliberou, favoravelmente, o Parecer de sua Diretoria que recomendava a aceitação de membros homossexuais. Como consequência desta decisão, a Igreja Batista do Pinheiro sofreu um processo disciplinar por parte da Convenção Batista Brasileira, que resultou na exclusão do rol de igrejas filiadas da entidade. Para compreender esta disputa entre as duas instituições, é importante destacar que a denominação batista é caracterizada pelos princípios das liberdades (livre interpretação da Bíblia, autonomia da igreja local nas suas deliberações, liberdade de consciência e liberdade religiosa). À luz desses princípios, o artigo aponta para a controvérsia deste episódio que coloca em disputa as racionalidades em torno da homossexualidade entre a Igreja Batista do Pinheiro e a Convenção Batista Brasileira, e como o conservadorismo impõe nesse contexto religioso caracterizado pelas liberdades.
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