A importância das discussões de gêneros e sexualidades na educação:
fortalecendo o combate ao conservadorismo
DOI:
10.29327/2410051.7.22-31Resumo
O presente artigo, derivado de uma pesquisa de mestrado acadêmico em Educação, tem como objetivo apontar as interferências e influências que o conservadorismo vem exercendo sobre as minorias da nossa sociedade e em especial contra as pessoas LGBTQIA+, uma vez que os principais ataques estão relacionados às políticas públicas e as questões de gênero e sexualidade na educação. Partindo do resgate de demandas voltadas às necessidades sociais das pessoas LGBTQIA+, enfatizamos a importância de políticas públicas assertivas, destinadas a esses grupos minoritários, afim de evitar e reduzir as violências diversas, que enfrentam diariamente. Marcadores sociais como gênero, sexualidade, classe, raça e etnia atravessam interseccionalmente os corpos dos grupos minoritários. Quanto a fundamentação teórica, nos embasamos nos estudos de gênero e sexualidade na educação, assim como o conceito de gênero como uma construção social e cultural defendida por Scott (1995), Bourdieu (1999) e Beauvoir (1967) e conservador indivíduo afeito a ideias e costumes antiquados, ultrapassados, manifestando-se contrário a quaisquer mudanças, pontuado por Sepulveda e Sepulveda (2016). Tivemos como principais resultados a percepção de que a religiosidade e convicção de políticos conservadores impedem a implementação de políticas públicas necessárias aos grupos vulneráveis, assim como, identificamos que através da educação é possível transformar as pessoas e consequentemente resultar em uma sociedade mais igualitária.
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