Quem tem medo da mulher negra lésbica?

Discutindo sobre lesbianidades negras a partir do filme “Rafiki” (2018).

Autores

  • Arlane Queiroz Pereira 1998queirozarlane@gmail.com
    UFPR - Universidade Federal do Paraná

Resumo

Resumo: Este texto, de caráter teórico e ensaístico, tem como objetivo discutir sobre as lesbianidades negras a partir do filme queniano Rafiki (2018) produzido e dirigido pela cineasta africana Wanuri Kahiu, baseado no conto “Jambula Tree” da escritora ugandense Monica Arac de Nyeko. Prioriza-se durante a discussão cenas específicas em que a heterossexualidade enquanto um sistema compulsório de controle  (Monique Wittig, 2006) e legado colonial (Tanya Saunders, 2017) se faz presente no cotidiano das protagonistas Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva). A historia de amor e companheirismo entre duas jovens inseridas em um contexto conservador e religioso nos auxilia problematizar as capturas, as possibilidades e as resistências de um corpo preto e lésbico na subversão das Imagens de Controle (Patricia Hill Collins, 2018) que acomete as mulheres negras de diferentes formas a depender de sua identidade de gênero, sexualidade, território, classe social e entre outros marcadores sociais da diferença.

 

Palavras-chave: Lésbica; Mulher Negra; Rafiki; Heterossexualidade.

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Publicado

2024-09-16

Como Citar

Queiroz Pereira, A. (2024). Quem tem medo da mulher negra lésbica? Discutindo sobre lesbianidades negras a partir do filme “Rafiki” (2018). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 7(22). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/15898

Edição

Seção

Revisões bibliográficas