De Matrix a Suzano

manosfera, teoria red pill e o massacre da escola Raul Brasil

Autores

  • Bruna Amato bu.producao@gmail.com
    Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0003-3431-4588
  • Raquel de Barros Pinto Miguel raquelbarrospm@gmai.com
    Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

Neste artigo, tem-se por objetivo traçar e articular alguns elementos constitutivos dos chamados movimentos masculinistas - mais especificamente de grupos de celibatários involuntários (incels) -, procurando situar alguns de seus desdobramentos e efeitos no Brasil. Essa organização tem como premissa central o ódio às mulheres, que se estende também a minorias sociais vulnerabilizadas, constituindo-se como terreno fértil para a disseminação de discursos de ódio, violência de gênero e promoção de ideologias de extrema-direita. Apesar de serem movimentos articulados no que será explanado como manosfera, em ambiente online, procura-se demonstrar como seus discursos engendram modos de subjetivação contemporâneos e incitam práticas de violência, cuja capilaridade extrapola as premissas da liberdade de expressão, da integridade física e psicológica e da democracia.

Biografia do Autor

Bruna Amato, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestre em Psicologia e doutoranda no programa de Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos sobre a Deficiência (NED/UFSC) e do Núcleo de Estudos e Ações em Gênero, Educação, Mídia e Subjetividade (NUGEMS/UFSC).

Raquel de Barros Pinto Miguel, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Doutora Raquel de Barros Pinto Miguel: Docente do curso de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Ações em Gênero, Educação, Mídia e Subjetividade (NUGEMS/UFSC).

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Publicado

2024-04-02

Como Citar

Amato, B., & de Barros Pinto Miguel, R. (2024). De Matrix a Suzano : manosfera, teoria red pill e o massacre da escola Raul Brasil. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 7(22). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/15797