Educação Matemática Queer
vislumbrando diferentes perspectivas da binaridade
DOI:
10.31560/2595-3206.2023.19.15723Resumo
Este artigo investiga como ocorre a constituição do conhecimento matemático, por meio de um conjunto de atividades que envolvem bases numéricas e concepções de gêneros. Para isso, foi desenvolvida uma prática pedagógica com estudantes de um 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública de Porto Alegre, a qual buscou conscientizar as/es/os estudantes sobre as diversas possibilidades de identidades de gêneros (no plural), de forma que essa conscientização viesse fundamentada também pela matemática. Nosso movimento educacional e político se coaduna à existência, (re)existência e resistência da população LGBTQIA+, de forma a discutir a binaridade por meio de bases numéricas. Assim, os resultados encontrados apontam para compreensões do binário em diferentes perspectivas, sendo essas provenientes da biologia, da própria matemática e de um posicionamento de estranhamento (queer). Isso, a nosso ver, traduz uma diferente postura no próprio ensino de matemática, a qual venha a se preocupar com questões sociais, dando suporte conceitual ao entendimento dessas questões, assim como, seja alicerçada de sentido quando a matemática é entendida a partir dessas mesmas questões.
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