Produções culturais na construção de modos de subjetivação gay cisgênera em diferentes gerações
DOI:
10.29327/2410051.7.22-29Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de pesquisa, de orientação qualitativa, cujo objetivo foi analisar entrelaçamentos de produções culturais na construção de modos de subjetivação gay, dialogando com pessoas de diferentes gerações. Partimos do pressuposto que em uma sociedade marcada por regimes de verdade cisheteronormativos, a produção de si se organiza a partir de regulações diversas e as produções culturais têm atuado, ao longo de gerações, como catalisadores e produtores estéticos de agenciamentos possíveis. Esta leitura é orientada a partir de uma lente epistemológica (pós)construcionista e nosso corpus de análise foi produzido a partir de narrativas produzidas com homens gays cisgêneros, residentes na Região Metropolitana do Recife, os quais foram organizados em dois grupos: (1) homens jovens que em 2021 tinha idade entre 18 e 24 anos; e (2) homens idosos que, no início da década de 1980 (quando se instituem os primeiros grupos organizados de luta homossexuais em Pernambuco) tinham entre 18 e 24 anos. A análise das práticas discursivas foi orientada a partir da construção de mapas dialógicos, a partir dos quais percebe-se, em linhas gerais, que a música se configura com função especial nas construções de si, seja na dimensão de reconhecimento por aquilo que se assemelha ao suposto eu, seja como espaço de apoio/refúgio para situações de violências, garantindo a possibilidade de livre expressão e de transgressão das normas impostas socialmente.
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