MPBixa e MPBTrans
O “corre” pela visibilidade de uma cena musical emergente em contexto digital
DOI:
10.29327/2410051.6.21-9Resumo
Neste artigo analiso a emergência de uma cena musical autodenominada “MPBTrans e MPBixa”. A cena em questão é composta por um conjunto variado de artistas, com diferentes formas de identificação dissidentes de gênero, sexualidade e raça, de modo que dou destaque para pessoas transexuais e/ou travestis que têm produzido a cena – tal como o fazem Linn da Quebrada, MC Xuxú e Jup do Bairro. Seus materiais audiovisuais abordam a violência transfóbica cotidiana, a invisibilidade das dissidências de gênero, assim como sexo, prostituição desejo e sexualidade, dentre outros. Desse modo, engajam uma audiência ora comercial e midiática, ora que demanda por representatividade política nessas produções. A partir de uma etnografia que vem sendo construída em ambientes on-offline e de revisão de literatura, abordo elementos que demarcam um conjunto de circunstâncias sociais e políticas que possibilitaram a emergência da cena, tendo como ponto de análise a inserção nas plataformas de mídias digitais, tais como o Instagram, YouTube e Twitter, espaços em que o “corre” pela visibilidade acontece.
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