“Meu nome é Bond, Danny Bond”:
performances audiovisuais trans racializadas na cena bregafunk
DOI:
10.29327/2410051.6.21-20Resumo
O presente artigo desenvolve uma análise das intersecções em torno das estratégias de contestação das imagens que operam na construção de gênero, raça, classe e sexualidade nos videoclipes protagonizados pela cantora alagoana de bregafunk trans negra Danny Bond. A partir da compreensão destas táticas de ressignificações de corpas dissidentes, a artista busca subverter um regime racializado de representação de corpos negros e transexuais que habita na diferença colonial em uma perspectiva de lócus fraturado. Ao perceber as inscrições corpóreas presentes em três videoclipes da cantora, este trabalho identifica estratégias de transcodificação – de inversão dos estereótipos, imagens positivas, olhares internos e lugares enunciativos -, com o intuito de contribuir para o olhar epistemológico sobre como essas performances tencionam as lógicas que operam sobre os corpos e formas de ser para além de regimes de opressão.
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