“Eu sinto que a Ballroom me catapultou”: práticas de resistência e de promoção de saúde mental LGBTQIA+

Autores

Resumo

Este trabalho teve como objetivo principal investigar o papel que a cultura Ballroom exerce na vida e na saúde mental das pessoas que a vivenciam. Para isso foi utilizado o método de entrevistas narrativas, de natureza não estruturada onde as informações coletadas foram observadas através da análise temática. Participaram desse estudo cinco pessoas que fazem parte da comunidade Ballroom piauiense, especificamente das cidades de Teresina-PI e Parnaíba-PI. Por meio das entrevistas foi possível analisar questões psicossociais que motivam o fomento desta cultura, como apoio e afirmação social, construção de vínculos afetivos, autodesenvolvimento, dentre outros. Conclui-se que a cultura Ballroom representa um movimento que faz resistência frente as discriminações raciais, sexuais e identitárias, além de demonstrar ser um fator de proteção na vida das(os) participantes por promover redes de solidariedade e fortalecimento da saúde mental.

Biografia do Autor

Hallisson Eduardo dos Santos Pinho, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Membro do núcleo de pesquisa NEGRACT (Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, Classe e Trabalho).

Carla Fernanda de Lima, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Carla Fernanda de Lima (registro civil) e Manakuanda (registro ancestral mais profundo). Mulher negra de axé, candomblecista, ativista do movimento negro, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça, Classe e Trabalho (NEGRACT). Psicóloga do Centro Integrado de Especialidades Médicas. Doutora em Psicologia Social. Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR).

Fabiana Ribeiro Monteiro, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Formação/Licenciatura em Psicologia e Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista Clínica em Análise Bioenergética pelo Instituto Libertas (PE). Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social. Professora Adjunto IV na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Corpo e Sociedade no curso de Psicologia. Membra do grupo de pesquisa "Após o fim da arte: dilemas da estética e da filosofia da arte na contemporaneidade" (UESPI). Docente efetiva do programa Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família (UFPI). Tem como linha investigativa os processos formativos da corporeidade a partir de aproximações pelas problemáticas das tecnologias do corpo e da saúde, processos grupais, psicomotricidade, saúde coletiva, feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade.

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Publicado

2024-03-27

Como Citar

dos Santos Pinho, H. E., de Lima, C. F., & Ribeiro Monteiro, F. (2024). “Eu sinto que a Ballroom me catapultou”: práticas de resistência e de promoção de saúde mental LGBTQIA+. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 7(22). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/15375