O cuidado à população trans para profissionais da Atenção Primária à Saúde
DOI:
10.29327/2410051.6.20-16Resumo
No Brasil, a população trans ocupa um lugar de invisibilidade e marginalização, apresentando dificuldade no acesso a direitos fundamentais e pleno exercício cívico. Este trabalho objetivou investigar se as equipes de Atenção Primária à Saúde apresentam estratégias de cuidado voltadas a essas/es usuárias/os. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativa, com objetivos descritivo-exploratórios e delineamento transversal. A pesquisa foi realizada em três Unidades Básicas de Saúde do Programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Curitiba através de entrevista semiestruturada individual contendo questões disparadoras. A análise dos dados obtidos se deu através da Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Os resultados apontaram para um escasso ou inexistente conhecimento a respeito da Política de Saúde Integral LGBT, bem como a ausência de estratégias de cuidado específicas desenvolvidas pelas equipes em prol dessa população. Por fim, verificou-se a predominância de informações de senso comum ou oriundas do discurso biomédico, de modo a reproduzir uma visão estigmatizada e patologizante com relação à experiência trans enquanto representação social para esses profissionais.
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