Tribalismos digitais afrocentrados

Streamings, documentários e protagonismos de bichas pretas

Autores

DOI:

10.31560/2595-3206.2022.16.13607

Resumo

Este artigo busca explicitar a ambiência midiática como possível espaço de cura para bichas pretas, que criam repertórios e produzem sentidos outros sobre si. Visa debater o cotidiano midiatizado de gays negros como disputa de protagonismo e mitigação de um imaginário racista e homofóbico.  Ensaístico, o trabalho reflete sobre três documentários biográficos (“Além de Preto, Viado”, “Afronte” e “Bicha Preta”), disponíveis em streamings. A hipótese é de que tais narrativas e imagens corporificam modos de operações de resistência; levantes digitais, que se valem da célere difusão midiática para afetar corações e mentes e fissurar regimes de visibilidade excludentes.

Biografia do Autor

Diego Cotta, Universidade Federal Fluminense

Doutorando e Mestre em Mídia e Cotidiano pela Universidade Federal Fluminense (PPGMC-UFF). Graduado em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro do grupo de pesquisa MULTIS, Núcleo de Estudos e Experimentações do Audiovisual e Multimídia do PPGMC-UFF; e da pesquisa "Juventude e Suicídio: percursos midiáticos e suas interfaces com a educação", contemplado com Edital FAPERJ de apoio a grupos emergentes de pesquisa no estado do RJ - 2019. Email: diegocotta@id.uff.br

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Publicado

2022-10-04

Como Citar

Cotta, D. (2022). Tribalismos digitais afrocentrados: Streamings, documentários e protagonismos de bichas pretas. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 5(16), 123–145. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2022.16.13607

Edição

Seção

Dossiê Temático: Masculinidades Negras