Cápsula para o passado
memórias de uma criança bicha
DOI:
10.31560/2595-3206.2022.18.13317Resumo
Este é um ensaio sobre memórias de uma criança bicha. À partir de consciência de la Mestiza de Anzaldua (2005), e como método, utilizaremos a autohistoria-teoría em um processo brincante de escrita. Entendo esse processo como um ato político de resgate da potência e resistência de corpos atravessados por sofrimento, silenciamento e apagamento de nossas formas de brincar, imaginar e de contar a própria história, bem como de produzir conhecimento que permita (re)imaginações de tempo e de construção de conhecimento não-hegemônicos. É uma carta enviada para o passado como um processo alquímico, como possibilidade de ressignificação da fragmentação multidimensional no corpo/mente, da própria memória de uma história (re)contada e (re)significada para o passado e futuro, ou seja, é um artesanato da simplicidade, do singelo, que não oferece resposta. É um resgate do íntimo do processo de des(aprendizagem) do silenciamento, de recuperação do próprio corpo, da (re)imaginação, que possa ensaiar parar aqui e agora, neste último corpo, para que possamos sonhar, sentir e (in)ventar outras possibilidades, outras rotas de fuga de ser, de estar e brincar no mundo.
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