É ocupando que se sabe

Mídia pós massiva e drag queens contra a verdade de gênero

Autores

DOI:

10.31560/2595-3206.2022.16.13312

Resumo

Este artigo é uma adaptação do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, intitulado “Drag queens contra a verdade de gênero: paródia, performance e visibilidade afirmativa em mídias pós-massivas”. Nesta pesquisa, discutimos os símbolos e estereótipos de gênero (re)produzidos em produtos midiáticos pós-massivos. Para isso, foi feita uma análise comunicacional à luz dos estudos de André Lemos, Muniz Sodré e da teoria queer. A fim de debater as representações drag queens, veremos como a corporalidade, performance e paródia de gênero das artistas brasileiras produzem uma confusão subversiva em relação às normas de sexualidade e feminilidade. O objetivo é discutir algumas das problemáticas do binarismo homem/mulher em um contexto de conservadorismo no país, ao passo em que a visibilidade da cultura drag queen e LGBTQIA+ avança como um lugar de inscrição de elementos simbólicos e culturais. Nesse sentido, serão trazidos os discursos autoritários sobre gênero em contrapartida aos produzidos pela própria categoria drag e público consumidor. Ao final do artigo, concluímos que as drag queens são sujeitos de uma personalidade queer, de uma sexualidade desviante, ao tensionar o que conceituamos como uma “verdade de gênero”.

Biografia do Autor

Rafaela Oliveira, UFRRJ

Graduada em Comunicação Social com habilitação em jornalismo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-10-04

Como Citar

Távora, B., & Oliveira , R. . (2022). É ocupando que se sabe: Mídia pós massiva e drag queens contra a verdade de gênero. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 5(16), 257–281. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2022.16.13312

Edição

Seção

Artigos de Tema Livre