É ocupando que se sabe
Mídia pós massiva e drag queens contra a verdade de gênero
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Resumo
Este artigo é uma adaptação do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, intitulado “Drag queens contra a verdade de gênero: paródia, performance e visibilidade afirmativa em mídias pós-massivas”. Nesta pesquisa, discutimos os símbolos e estereótipos de gênero (re)produzidos em produtos midiáticos pós-massivos. Para isso, foi feita uma análise comunicacional à luz dos estudos de André Lemos, Muniz Sodré e da teoria queer. A fim de debater as representações drag queens, veremos como a corporalidade, performance e paródia de gênero das artistas brasileiras produzem uma confusão subversiva em relação às normas de sexualidade e feminilidade. O objetivo é discutir algumas das problemáticas do binarismo homem/mulher em um contexto de conservadorismo no país, ao passo em que a visibilidade da cultura drag queen e LGBTQIA+ avança como um lugar de inscrição de elementos simbólicos e culturais. Nesse sentido, serão trazidos os discursos autoritários sobre gênero em contrapartida aos produzidos pela própria categoria drag e público consumidor. Ao final do artigo, concluímos que as drag queens são sujeitos de uma personalidade queer, de uma sexualidade desviante, ao tensionar o que conceituamos como uma “verdade de gênero”.
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