“A gente faz arte pra não morrer”
Definições de si e de mundo a partir de produções de artistas negras lésbicas e bissexuais
DOI:
10.31560/2595-3206.2021.15.12645Resumo
A partir do feminismo negro e do feminismo decolonial este trabalho se dispõe a analisar as narrativas de cinco artistas negras lésbicas e bissexuais com incursão na poesia, na literatura, nas artes plásticas, nas artes cênicas, na performance e na palhaçaria, acerca de suas trajetórias de produção artística, política e epistêmica. Objetiva-se refletir sobre os desafios dessas mulheres frente ao epistemicídio instaurado no sistema de gênero moderno/colonial e ainda compreender como essas intelectuais, a partir do lócus fraturado que ocupam, têm construído definições sobre si e sobre o mundo que desvelam modelos de humanidade e sociedade comprometidos com o feminismo antirracista e antilesbotranshomofóbico. As reflexões apresentadas aqui compõem a tese de doutorado: "A gente é muito maior, A gente é um corpo coletivo": Produções de si e de mundo a partir da ancestralidade, afetividade e intelectualidade de mulheres negras lésbicas e bissexuais, construída na Universidade Federal de Minas Gerais. Constata-se que ao exercitar a auto-definição as artistas negras provocam insurgências epistêmicas, políticas, biográficas e artísticas onde a criatividade intelectual se eleva diante da urgência de denunciar a perpetuação das iniquidades da colonialidade, bem como escrever, pintar, performar e narrar o mundo que ambicionamos, forjado a partir de múltiplas humanidades
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 O autor detém os direitos autorais do texto e pode republicá-lo desde que a REBEH seja devidamente mencionada e citada como local original de publicação.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de trabalho(s) científico(s) original(is) pelos autores, na qualidade de titulares do direito de autor do(s) texto(s) enviado(s) ao periódico, nos termos da Lei 9.610/98, implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital à Revista Brasileira de Estudos de Homocultura (REBEH), do(s) artigo(s) aprovado(s) para fins da publicação, em um único número da Revista, autorizando-se, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, por meio do site da Revista, para fins de leitura, impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para fins de publicação. Portanto, os autores ao procederem a submissão do(s) artigo(s) à Revista, e, por conseguinte, a cessão gratuita dos direitos autorais relacionados ao trabalho científico enviado, têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação do(s) artigo(s) no periódico.
A Revista encontra-se licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 Internacional, para fins de difusão do conhecimento científico, conforme indicado no sítio da publicação.
Os autores declaram expressamente concordar com os termos da presente Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a submissão caso seja publicada por esta Revista.