Neoconservadorismo e Ofensivas antigênero no Brasil
A mobilização da “Ideologia de Gênero” e a produção de LGBTfobias no Governo Bolsonaro
DOI:
10.31560/2595-3206.2021.14.12172Resumo
No Brasil, especialmente em meio a campanha presidencial de 2018, a principal estratégia utilizada pelo neoconservadorismo foi o acionamento da categoria “Ideologia de Gênero”, um dispositivo mobilizador de pânicos morais em função de um suposto esforço dos movimentos feministas, LGBT, e dos estudiosos do campo das questões de gênero e das sexualidades para impor instrumentos legislativos em prol dos direitos sexuais e reprodutivos, e o debate sobre gênero e sexualidade na educação. Como reflexo disso, tem se percebido um aumento da LGBTfobia em sua manifestação discursiva e física, a perseguição aos estudos de gênero e sexualidade, e o cerceamento da cidadania LGBT. Esse texto tem como objeto refletir sobre os ataques as questões de gênero e sexualidade e as pessoas LGBT operados no Brasil pelo neoconservadorismo desde a campanha eleitoral que culminou na eleição do presidente Jair Bolsonaro até o seu primeiro ano de governo. Para tanto, serão analisadas as declarações e ataques do atual presidente às questões de gênero, assim como a repercussão disso entre seus seguidores, que tem transformado o discurso antigênero em atos de violência
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