O Sexo das Tesouras: a marca do sexo na profissão de cabeleireiro/a pelos/as homossexuais e transexuais de Iguatu – CE

Autores

DOI:

10.31560/2595-3206.2020.11.11103

Resumo

As contribuições teóricas sobre a divisão sexual do trabalho de Kergoat (1986, 2002, 2003, 2010), Hirata (2016), Kergoat & Hirata (2007), Delphy (2015) onde comprovam os princípios: separação e hierarquia; os estudos de Teles (2011, 2012), Teles & Sá (2008) sobre os barbeiros de Aracaju-SE; e a pesquisa de Ramírez (2012) com cabeleireiros/as homossexuais de Bogotá-COL além de entrevistas, diário de campo e observação participante investigou-se a relação entre sexualidade e o trabalho dos/as cabeleireiros/as homossexuais e transexuais de Iguatu-CE. Os elementos destrinchados foram: a) o trabalho emocional (HIRATA, 2016; GAVIRIA, 2011; RAMÍREZ, 2012), b) o mito da má mão (RAMÍREZ, 2012) e c) o mito da boa mão, ideologia que atinge os homossexuais e transexuais cabeleireiros/as. Este artigo reflete a necessidade de desvendar elementos que denunciam a sociedade heterossexual (Wittig, 2006) pelo trabalho ao enriquecer os estudos da divisão sexual do trabalho, indispensáveis para combater o regime heterossexual e o patriarcado.

Biografia do Autor

Francisco Brenno Soares Cavalcante

Assistente Social pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (2015), Especialista em Políticas Públicas, Gestão e Serviços Sociais pela Universidade Candido Mendes (2019) e Especialista na modalidade de residência multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (2020). Possui experiência nas políticas públicas de Educação (educação inclusiva), Assistência Social (proteção social básica), Socioeducação (práticas restaurativas e socioeducativas) e Saúde (atenção primária, secundária, urgência e emergência).

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Publicado

2021-03-01

Como Citar

Cavalcante, F. B. S. (2021). O Sexo das Tesouras: a marca do sexo na profissão de cabeleireiro/a pelos/as homossexuais e transexuais de Iguatu – CE. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 3(11), 236–252. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2020.11.11103

Edição

Seção

Artigos de Tema Livre