Os casos recidivas de hanseníase na área urbana de Barra do Garças-MT

Autores

Palavras-chave:

Recidivas; Hanseníase; Doença.

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi identificar os casos recidivas de Hanseníase na área urbana de Barra do Garças-MT. Assim inicialmente realizou-se uma revisão bibliográfica sobre o tema abordado, concomitantemente com a coleta de dados utilizando-se dos Prontuários de Atendimento Ambulatorial do Centro de Referência em Saúde/CECAP/Secretaria Municipal de Saúde de Barra do Garças - MT.  Os dados que representam uma série histórica de março de 1970 a fevereiro de 2020 foram organizados em ambiente de planilha eletrônica para construção de tabela e mapa temático. Em ambiente de geoprocessamento, realizou-se a elaboração do mapa. Identificou-se no período estudado 389 registros de Hanseníase, com maiores de números de casos nos bairros Vila Santo Antônio (54); São José (45) e Vila Maria Gomes (30) que se situam em áreas periféricas e carentes de infraestrutura básica. Em Barra do Garças a transmissão da Hanseníase se manteve em níveis Hiperedêmicos desde do ano de 2018 de acordo com os indicadores e com altas taxas de recidiva. Concluiu-se que para ter sucesso nas ações de vigilância e prevenção da Hanseníase devem ser desenvolvidas atuações concretas, com o apoio intersetorial, do setor econômico, social, ambiental, considerando a determinação social da saúde. Também, balizados pelos paradigmas da promoção da saúde, as ações de prevenção e controle da doença devem buscar apoio nas instituições da sociedade, no território, por meio da mobilização social.

Biografia do Autor

Romário Rosa de Sousa, Professor do Curso de Geografia do ICHS/UFMT-CUA

Climatologia Geográfica, Clima Urbano e Regional

Referências

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Publicado

2023-07-28

Como Citar

Sousa, R. R. de, Zucherato, B. ., Cristiano de Melo, S. ., & Vieira dos Santos, E. . (2023). Os casos recidivas de hanseníase na área urbana de Barra do Garças-MT. Revista Geoaraguaia, 13(Especial), 323–337. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/15175

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