Revista Geoaraguaia https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo <p>A <strong>Revista Geoaraguaia</strong> é um periódico eletrônico do curso de Geografia da UFMT/Araguaia, que publica trabalhos científicos nacionais e internacionais na área das ciências humanas, ambientais e afins. Suas publicações são semestrais e o peródico foi avaliado pela CAPES com a Qualis A3 na área Interdisciplinar.</p> <p><strong>ISSN: 2236-9716</strong></p> <p> </p> pt-BR <p>A <strong>Revista Geoaraguaia</strong> poderá solicitar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua. Se necessário, alguns ajustes normativos podem ser feitos pela revista, porém respeitando o estilo dos autores. </p> <p>As provas finais não serão enviadas aos autores.</p> <p>As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.</p> <p> </p> geoaraguaiarevista@gmail.com (Revista Geoaraguaia) geoaraguaiarevista@gmail.com (Carline B. Trentin) Fri, 20 Dec 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Análise fisiográfica do Noroeste Goiano https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17710 <p>A mesorregião, situada na fronteira com o estado de Mato Grosso, abrange três microrregiões de planejamento: Aragarças, Rio Vermelho e São Miguel do Araguaia, com 23 municípios. Os procedimentos metodológicos envolveram a delimitação da área de estudo, organização de dados cartográficos disponibilizados pelo Sistema Estadual de Geoinformação de Goiás e pela plataforma MapBiomas, e a geração de mapas temáticos na escala de 1:250.000. Utilizando o Modelo Digital de Elevação (MDE) do sensor ALOS/PALSAR com resolução espacial de 12,5m, foram gerados mapas de declividade e hipsometria. A análise dos resultados revelou uma diversidade geológica marcante, com faixas dobradas, greenstone belts e maciço de Goiás. A geomorfologia apresentou três compartimentos principais, com predominância das planícies aluvionares. Quanto aos solos, identificaram-se seis grupos principais, com predominância da fração areia na maior parte das categorias de solo. A dinâmica de uso da terra ao longo das décadas indicou transformações significativas, influenciadas por programas agrícolas e políticas ambientais, destacando a expansão da fronteira agrícola e seus impactos, sobretudo na descaracterização das áreas alagadas e úmidas nesta região. Observou-se o incremento de 690% de agricultura, em um intervalo de 30 anos (1990 a 2020), e em relação a vegetação nativa, ocorreu uma perda de 33%, evidenciando que o processo de fragmentação dos habitats nesta região está ativo. Destaca-se que as análises obtidas neste trabalho servem como subsídio para outras pesquisas sobre a dinâmica e ordenamento das atividades socioeconômicas e ambientais das paisagens no Noroeste Goiano.</p> Marcelo Cardoso Monteiro, Nicoly Girotto Morais, Laís Naiara Gonçalves dos Reis, Alécio Perini Martins Copyright (c) 2024 Professor Marcelo, Professora Nicoly, Laís Naiara Gonçalves dos Reis, Alécio Perini Martins https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17710 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Empresas turísticas do polo Chapada das Mesas: características de seus gestores e indicativos de práticas de gestão https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17299 <p>O mercado do turismo é formado por um conjunto de organizações, de distintos segmentos, que oferecem variados produtos e serviços, em atendimento às demandas turísticas. Nesse cenário, em destinos como o Polo Chapada das Mesas, localizado na porção sul do estado do Maranhão, concentram consideráveis números de empresas ligadas ao setor do turismo. À vista disso, a pesquisa foi aplicada a 45 gestores dessas organizações, de pequeno porte, localizadas nos municípios de Estreito, Riachão e Carolina, pertencentes ao referido polo. Em face ao exposto,&nbsp; assumiu-se&nbsp; como objetivos: caracterizar o perfil dos seus gestores, identificar e analisar práticas de suas gestões. Em termos metodológicos, utilizou-se técnicas das pesquisas exploratórias e descritivas, com a abordagem quanti-qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, aplicou-se questionários semiestruturados. Sinteticamente, em se tratando de resultados, constatou-se que fundamentação teórica aponta para formas de gestão estratégicas dos recursos materiais, otimização das atividades, que ocorreriam por meio ações estratégicas e de qualificação dos quadros de pessoal, a fim de gerar otimização nos processos de gestão e vantagens competitivas às empresas e aos destinos. Todavia, as práticas de gestão verificadas se distanciam dos pressupostos apontados na literatura consultada.</p> Celso Maciel de Meira, Bruno de Souza Lima, Roberto de Barros Mesquita, Angela Cristina dos Santos Carvalho Copyright (c) 2024 Celso Maciel de Meira, Bruno de Souza Lima, Roberto de Barros Mesquita, Angela Cristina dos Santos Carvalho https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17299 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Levantamento do meio físico e classificação de terras pelo Sistema de Capacidade de Uso do Solo no CCA/UFSCar https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18139 <p>A investigação da propensão natural de uso das terras é essencial, especialmente em áreas sujeitas à intensa ação antrópica. O uso do solo sem considerar sua capacidade produtiva pode acarretar subutilização ou sobreutilização, resultando em ineficiência ou danos severos. Este estudo objetivou determinar a capacidade de uso do solo no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Avaliando atributos morfológicos, físicos e químicos dos solos foi determinada a capacidade de uso do solo pelo Sistema de Capacidade de Uso das Terras, que classifica os solos de acordo com sua maior limitação. Verificou-se que toda a área se enquadra no Grupo A, adequado desde uso para preservação da fauna e flora até culturas anuais. No entanto, há diferenças nas necessidades de conservação do solo entre as classes. No <em>campus</em>, predomina a classe III (94,14% da área total), indicando áreas com problemas complexos de conservação e/ou melhoramento; a classe II, com problemas mais simples, abrange 2,31%, enquanto 3,54% apresentam sérios problemas de conservação do solo. Além dos 23,78% da área ocupados por Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), 67,59% da área está sendo usada adequadamente, 3,54% acima da capacidade e 5,09% abaixo. Para as áreas sobreutilizadas, recomenda-se manejo menos intensivo ou destinação para conservação e implementação de práticas de recuperação e controle da erosão. As áreas subutilizadas podem ser exploradas até seu máximo potencial, e para as áreas em uso adequado, a manutenção das práticas conservacionistas é essencial para garantir a sustentabilidade dos recursos.</p> Maria Isabel de Oliveira Lima, Anna Hoffmann Oliveira Copyright (c) 2024 Maria Isabel de Oliveira Lima, Anna Hoffmann Oliveira https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18139 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Implicações hídricas do desmatamento na sub-bacia hidrográfica do rio Codozinho no período de 2002 a 2021 https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17794 <p>Nas últimas três décadas houve uma retomada preocupante do avanço do desmatamento em muitas partes do Brasil, afetando especialmente os recursos hídricos do país, inclusive no estado do Maranhão, onde há diversos recursos hídricos atingidos por essa prática, a exemplo da sub-bacia do rio Codozinho, afluente do rio Itapecuru. Tendo em vista esse panorama, o objetivo deste estudo foi pesquisar sobre o processo de desmatamento na sub-bacia hidrográfica do rio Codozinho e suas implicações hídricas durante o período de 2002 a 2021. Para tanto, utilizou-se das bases de dados do TerraBrasilis, do MapBiomas e da NASA para desenvolver os produtos cartográficos essenciais para o entendimento dos processos atuantes na sub-bacia. Os resultados revelam que o alto curso da sub-bacia do rio Codozinho sofreu grandes perdas de áreas natural no período de 2002 a 2010; e no período de 2012 a 2021, ocorreram desmatamentos com núcleos difusos na área, do alto ao baixo curso. Os dados fluviométricos indicam que houve perdas hídricas, mas associadas também às mudanças de regime pluviométrico. Conclui-se que o desmatamento tem afetado a disponibilidade hídrica da bacia e que medidas de contenção do processo devem ser tomadas.</p> Railson Paiva Alves, Alex de Sousa Lima, Paulo Roberto Brasil de Oliveira Marques Copyright (c) 2024 Railson Paiva, Prof. Alex, Prof. Paulo Brasil https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17794 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Comparação de precipitação entre Monjolos e Pita, São Gonçalo (RJ) https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17618 <p>Este trabalho tem como objetivo realizar a comparação do perfil de precipitação de dois postos pluviométricos no município de São Gonçalo - RJ entre os anos de 2020 e 2023. Um posto fica localizado próximo à Baía de Guanabara (Pita) e o outro, no interior do município (Monjolos), distando 16 km uma estação da outra. Ambos apresentam um perfil médio de maiores totais pluviométricos durante a estação chuvosa (de novembro a abril) e menores totais durante a estação seca (de maio a outubro). Entretanto, as duas estações são moderadamente correlacionadas, com muitos dias de registro de chuva em uma localidade e sem registro em outra. Ao verificar a frequência dos eventos diários é verificado que em Pita há mais eventos no total, sendo em sua maioria da classe de 0,1-2,5 mm/dia, enquanto em Monjolos há predominância de eventos na classe de chuva 5-10 mm/dia. Este trabalho visa contribuir para o melhor conhecimento da precipitação em São Gonçalo, tendo em vista o histórico de transtornos no município associados à variável.</p> Ana Valéria Freire Allemão Bertolino, Anna Regina Corbo, Suellen Araujo Franco Santos Copyright (c) 2024 Ana Valéria Freire Allemão Bertolino, Anna Regina Corbo, Suellen Araujo Franco Santos https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17618 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Mobilização popular como combate à invisibilidade e segregação socio-espacial: o caso dos conjuntos habitacionais Santa Felicidade e João de Barro I em Maringá/PR https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17058 <p>Este artigo propõe analisar a relevância da participação popular enquanto estratégia de luta de comunidades periféricas, utilizando como estudo o caso do Conjunto Habitacional Santa Felicidade e do Conjunto Habitacional João de Barro I, em Maringá/PR. Para tal, analisa-se a trajetória da participação popular desde a implantação dos bairros, passando pelo PAC (2007) até a atualidade, demonstrando a luta pela visibilidade e combate à segregação-socioespacial. Conhecida por ser uma cidade planejada, Maringá é constantemente propagandeada como a melhor cidade para se viver. Porém, este slogan não se aplica ao município por inteiro que, já em sua gênese, fora marcado pela influência do capital privado e por políticas higienistas que visavam dizimar as ocupações e cortiços existentes. Um exemplo&nbsp;destas operações ocorreu nos conjuntos habitacionais Santa Felicidade e João de Barro I, implantados na região sul da cidade em 1975 e 1990, e que já na década de 2000 passaram por um projeto de revitalização com consequente realocação de parte destas famílias. Recentemente a elaboração&nbsp;de um Plano de Bairro, coordenado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá, em conjunto com a comunidade destes dois bairros, constatou o estado de sucateamento dos equipamentos públicos acompanhado da desagregação da comunidade dos dois bairros, ao mesmo tempo em que iniciou um movimento pela visibilidade através da participação popular. Como resultados preliminares tem-se a reativação de parte da comunidade e de um início de reação da gestão local, quanto à reforma de alguns equipamentos públicos</p> Caroliny Borges Lecia, Beatriz Fleury e Silva Copyright (c) 2024 CAROLINY BORGES LECIA, Beatriz https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17058 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Articulação dos grupos de interesse e mobilização social na elaboração da proposta de Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (2018) https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16515 <p>O Zoneamento Socioeconômico Ecológico do estado de Mato Grosso (ZSEE-MT) têm mais de trinta anos de trâmite entre os órgãos do Executivo Estadual e Federal. Do arranjo institucional organizado para que haja participação social no processo de elaboração da proposta de ZSEE/MT, em 2016, o então Governador do Estado: Pedro Taques editou o Decreto n.º 469/2016 (substituído pelo Decreto 883/2017), retomando o espaço de atividades da Comissão Estadual do ZSEE (CEZSEE/MT), como parte do compromisso firmado pelo Executivo Estadual, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21, Paris, 2015) e da estratégia do Programa ‘Produzir, Conservar e Incluir’ (PCI). O objetivo da retomada dos trabalhos da CEZSEE/MT era acompanhar os resultados da revisão da proposta do ZSEE/MT – 2008 e a publicação da proposta do ZSEE/MT que ocorreu no ano de 2018, e, foi colocada para consulta prévia somente em 2021 de forma <em>on-line</em>. O objetivo do artigo consiste em analisar os aspectos gerais que levaram a pesquisa a concluir, que: a proposta do ZSEE/MT/2018 não era capaz de viabilizar um cenário ou caminho para um processo de ordenamento territorial com justiça social e ambiental em Mato Grosso.</p> Antonio Latorraca Netto, Herman Hudson de Oliveira Copyright (c) 2024 Antonio Latorraca Netto, Herman Hudson de Oliveira https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16515 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Epistemologia da Geografia Cultural: uma nova perspectiva na análise socioespacial https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/14362 <p>A geografia cultural remonta-se como uma importante corrente nas ciências geográficas. Essa, que ao longo dos anos vem sofrendo diversas transformações, é um âmbito das sapiências que possui fundamental importância pois exprime a realidade social do ser-e-sentir no mundo. Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo refletir sobre o percurso epistemológico da geografia cultural e as atuais reverberações da corrente na contemporaneidade. Nessa senda, destaca-se que a nova geografia cultural, é pautada no vivido espacial, dando ênfase às memórias, aos sentimentos e ao pertencimento que embebe o cotidiano do sujeito. De modo que conceitos como o de paisagem, ressurgem buscando se distanciar do modo narrativo e comparativo a qual era tratado na Geografia Tradicional, passa a ser pautado no enraizamento do ser humano, sendo a paisagem um espelho que reflete a complexidade das ações antropogênicas através de sua morfologia; O lugar passa a ser analisado através do crivo do viver e sentir, como amplamente tratado por Yi-Fu Tuan (1983).</p> Alyne Karollayne Melquiades Souza da Silva, Emilly Domingos da Silva, Maxwell Cavalcanti Xavier, Eugênia Maria Dantas Copyright (c) 2024 Alyne Karollayne Melquiades Souza da Silva, Emilly Domingos da Silva, Maxwell Cavalcanti Xavier, Eugênia Maria Dantas https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/14362 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Dinâmica da cobertura e uso das terras na bacia hidrográfica do ribeirão João Leite (1985/2021) e avaliação da condição das áreas legalmente protegidas https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16257 <p>O presente estudo se volta à Bacia Hidrográfica do Ribeirão João Leite, tendo em vista ser palco de intensa ocupação urbana e incremento de atividades agropecuárias, com supressão sucessiva das coberturas vegetais naturais. O objetivo geral se baseou em averiguar a dinâmica da cobertura e uso da terra na Bacia Hidrográfica do Ribeirão João Leite (BHRJL) no período entre 1985 a 2021, com a avaliação das incongruências no contexto das áreas legalmente protegidas, em especial as Áreas de Preservação Permanente (APP) e as de Reserva Legal (RL). A metodologia envolveu a compilação e análise dos mapeamentos anuais da cobertura e uso da terra, disponibilizados pelo Mapbiomas, e da base cartográfica do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sob o aporte de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), em específico o software QGIS. Os resultados indicaram a predominância da vegetação natural remanescente do Cerrado na bacia hidrográfica em estudo. Todavia, houve um decréscimo da cobertura vegetal nos últimos 36 anos, sendo convertidos para uso antrópico, em especial da área urbana e agricultura. Em relação às Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL), percebe-se que praticamente metade de sua área apresenta incongruência com o que é determinado pela legislação ambiental, em termos de manutenção da cobertura vegetal natural e de suas funções ecossistêmicas.</p> Karen Myllene Lima de Oliveira, Diego Tarley Ferreira Nascimento Copyright (c) 2024 Karen Myllene Lima de Oliveira, Diego Tarley Ferreira Nascimento https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16257 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Análise do escoamento superficial no município de Marabá-PA através do Método Soil Conservation Service https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16693 <p>O escoamento superficial é um processo hidrológico caracterizado pela não infiltração da água no solo, sendo que esse escoamento pode gerar graves danos ambientais, como processos erosivos e inundações de rios. Portanto, o objetivo desta pesquisa é analisar o escoamento superficial através do método da NRCS, utilizando as variáveis do Uso e Cobertura do Solo, Pedologia, sendo representado pelo CN e possibilitando estimar o escoamento superficial de uma determinada área nos períodos de maiores e menores precipitação. De acordo com o Atlas de Desastres Naturais Marabá foi o município do estado do Pará que apresentou o maior número de ocorrências de inundação, 17, no período de 1991 a 2012. Os resultados encontrados mostraram que as classes de concreto e asfalto apresentaram as maiores taxas, com aproximadamente 98% em solos de tipo B e C, enquanto as classes de vegetação e grama obtiveram as menores taxas de escoamento com 70% e 60%, respectivamente, para solos de tipo B e 80% e 73% em solos de tipo C. Portanto, a aplicação do método do NRSC e técnicas de geoprocessamento permitiram analisar as áreas com maiores índices de escoamento superficial, podendo<strong> s</strong>er utilizado como uma ferramenta de gestão ambiental e tomadas de decisões.</p> David Figueiredo Ferreira Filho, Paulo Eduardo Silva Bezerra, Francisco Carlos Lira Pessoa, Lorena Conceição Paiva de Ataide Copyright (c) 2024 David Figueiredo Ferreira Filho, Paulo Eduardo Silva Bezerra, Francisco Carlos Lira Pessoa, Jéssica Ramos Abreu Ferreira https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16693 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Caracterização das áreas verdes presentes no município de Maracanaú - CE https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18581 <p class="ResumoAbstracttexto"><span lang="EN-GB">A presente pesquisa tem por objetivo, analisar a presença das áreas verdes no município de Maracanaú - CE. Com o intuito de alcançar os objetivos estabelecidos, o estudo em questão se baseia na metodologia proposta por Bargos (2010) para avaliação e classificação das áreas verdes, e nos cálculos de Percentual de Áreas Verdes (PAV) e Índice de Área Verde por Habitante (IAVHab). As áreas foram mapeadas através do software QGis na escala de 1/2.000 metros. Além de quantificar e qualificar a distribuição das áreas verdes existentes, foi realizada uma análise diante dos parâmetros discutidos. Os resultados mostram que de 39 bairros, apenas três apresentam um nível considerado bom de qualidade de vida. A partir disso, conclui-se que o município de Maracanaú está perdendo cada vez mais suas áreas verdes frente ao acelerado crescimento populacional e questões econômicas industriais, por ser o maior polo industrial cearense. </span></p> Bruna Vitória Feitosa Fernandes, Lara Lima Lourenço, Gislania de Meneses Silva, Maria Lúcia Brito da Cruz Copyright (c) 2024 Bruna Vitória Feitosa Fernandes, Lara Lima Lourenço, Gislania de Meneses Silva, Maria Lúcia Brito da Cruz https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18581 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 O Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis em São Luís no Contexto do Maranhão Contemporâneo https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/19022 <p>Trata-se de resultados de uma dissertação de mestrado sobre a situação, organização e o trabalho desenvolvido pelos catadores de material recicláveis e reutilizáveis no contexto do estado do Maranhão contemporâneo, compreendendo os catadores associados que atuam em São Luís. A pesquisa foi realizada através de pesquisa bibliográfica, análise de relatórios técnicos, posterior levantamento de dados oficiais (IBGE, SNIS), a saber disposição final de resíduos sólidos municipais, presença de catadores e vilas de catadores próximas a lixões, visitas de campo em lixões municipais e de realização de entrevistas com catadores associados que trabalham em São Luís. A situação socioeconômica dos catadores é dramática, muitos atuam em lixões em condições totalmente insalubres e sem nenhuma visibilidade por parte do poder público e da sociedade, a presença de catadores menores de 14 anos, vilas de catadores próximas a unidades de disposição final do tipo lixões são uma realidade de crise social e ambiental. Só existem 5 unidades do tipo galpão de triagem operando por catadores no estado do Maranhão. Em São Luís os catadores atuam organizados, operam em unidades de triagem de materiais recicláveis, recebem doação de materiais e estabelecem parcerias com o poder público, secretarias de estado e instituições privadas, no entanto vivem com renda abaixo de um salário-mínimo, sem garantias trabalhistas, nem FGTS. A queda no preço do material reciclável é um dos principais problemas, e todo material coletado e triado pelos catadores é vendido para atravessadores, e estes vendem para empresas localizadas em outros estados, São Paulo, Pará, Ceará, Santa Catarina.</p> Giovanny Cid dos Santos Castro, Marcio José Celeri Copyright (c) 2025 Marcio José Celeri, Giovanny Cid dos Santos Castro https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/19022 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Comparação nas análises da acurácia vertical entre os Modelos Digitais de Elevação Nasadem, SRTM, AW3D30 e Copernicus DEM para o estado do Rio Grande do Sul https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18788 <p>Este trabalho avalia à acurácia vertical dos modelos digitais de elevação (MDEs) AW3D30, NASADEM, SRTM e COPERNICUS-DEM (COP-30), com resolução espacial de 30m, no território do Estado do Rio Grande do Sul. A base de referência de avaliação compõe as estações de referência de nível (RRNN) fornecida pela rede altimétrica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, obtidas pelo Sistema Geodésico Brasileiro. &nbsp;A metodologia desta pesquisa seguiu as seguintes etapas: I) compatibilização do Datum vertical dos MDEs em EGM2008 utilizando o serviço do ICGEM <em>(International Centre for Global Gravity Field Models)</em>; II) filtragem das 2957 RRNN fornecidas pelo IBGE para a totalidade do território do Rio Grande do Sul e obtenção de um montante de 894 pontos homólogos entre os quatros MDEs, utilizando os dados do SGB; ; III) avaliação da acurácia vertical, realizada a partir de análise estatística e apreciação das resultantes com base no Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais (PEC/PCD), a aferição de acurácia das RRNN junto aos DEMs em programação Python. Conclui-se que: I) houve aderência dos MDEs junto as RRNN, embora os MDEs avaliados sejam oriundos de diferentes sistemas orbitais de sensoriamento remoto; II) em termos de acurácia vertical e variabilidade dos dados, os MDEs apresentaram resultados expressivamente similares, portanto, ambos compatíveis para uso em estudos que necessitem análises de relevo em contextos regionais.</p> Morvana Machado, Clódis Oliveira Andrades Filho , Sérgio Florêncio de Souza , Beatriz Rosa Cargnin , Eléia Righi Copyright (c) 2024 Eléia Righi, Morvana Machado, Clódis Oliveira Andrades Filho , Sérgio Florêncio de Souza , Beatriz Rosa Cargnin https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/18788 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000 Mercado Voluntário de Carbono: Oportunidades para a Geração de Créditos de Alta Qualidade na Resex Guariba-Roosevelt, Mato Grosso, Brasil. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17967 <p>O artigo discute a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para mitigar o impacto negativo das mudanças climáticas e a importância de adotar uma perspectiva ecocêntrica na relação entre ser humano e natureza. O estudo documental realizado na RESEX Guariba-Roosevelt teve como objetivo compreender os mecanismos de funcionamento dos mercados de carbono por meio de um estudo na RESEX Guariba-Roosevelt aplicando os principais passos de um padrão de certificação de redução de emissões. A pesquisa descritiva e exploratória adotou a metodologia <em>Verified Carbon Standards</em> (VCS) para projetos de REDD+ e analisou a dinâmica de mudanças de uso do solo com os dados do PRODES/INPE para o período de 2007 a 2021. Os resultados demonstraram uma taxa de desmatamento de 6,5% considerando como limite espacial a RESEX e a zona de amortecimento, que permitiu calcular as projeções de desmatamento de 5.275,6142 hectares e de emissões de 2.558.163 tCO²e a serem evitadas, verificando a adicionalidade do projeto quando considerado o limite espacial da RESEX, resultando num aporte financeiro de $9,8 milhões de dólares para o limite temporal (2023-2025) de trinta anos de projeto. Observou-se que os mercados de carbono podem contribuir com o enfrentamento às mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, ao serem construídas ações que buscam equilibrar a relação entre os que geram as externalidades e a sociedade.</p> Fábio Braga Peixoto, Claúdia Regina Heck Copyright (c) 2024 Fábio Braga Peixoto, Claúdia Regina Heck https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/17967 Mon, 20 Jan 2025 00:00:00 +0000