GINÁSTICA PARA TODOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: INFLUÊNCIA DE UM ESPORTE NÃO COMPETITIVO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE SEUS PRATICANTES
Palavras-chave:
Ginástica Para todos, Extensão, Educação FísicaResumo
O presente artigo é extrato de pesquisa de campo com caráter quantitativo em fase final de análise de dados. Busca identificar se a Ginástica para Todos contribui para a promoção da qualidade de vida e saúde de praticantes que desenvolvem trabalho regular com essa modalidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para isso foi aplicado aos praticantes o questionário SF-36 adaptado para o estudo. Técnicos e ginastas responderam que a GPT colabora para a promoção da qualidade de vida dos participantes. Percebeu-se o potencial da GPT para colaboração em políticas públicas, baseado tanto na experiência dos pesquisadores em gestão esportiva, quanto em pesquisadores da área, pois melhora valências importantes no aspecto motor, social e afetivo, contribui para promoção de qualidade de vida e saúde da população, assim como tem baixo custo operacional.Referências
AMBROSIO, Marcus; AMBROSIO, Margareth. Ginástica geral: uma manifestação sociocultural. In: ENCONTRO DE GINÁSTICA GERAL, 1996. Anais... Campinas, SP: Unicamp, 2010.
AMBROSIO, Margareth de Paula. Educação física para meninos: o caso do Colégio Santo Agostinho (1934-1974). 2008. 175f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações, Betim, MG, 2008.
AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas, SP: Unicamp, 2004.
TOLEDO, Eliana. A ginástica geral nos cursos de formação profissional de licenciatura em educação física. In: PAOLIELLO, Elizabeth (Org.). Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
BENTO-SOARES, Daniela. Formação de treinadores (as) de ginástica para todos no mundo: uma análise de programas de federações nacionais. 2019. 303f. Tese (Doutorado em Educação Física). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2019.
BETTI, Mauro. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
BRASIL. Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9615consol.htm>. Acesso em 18 de outubro de 2019.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a história que não se conta. Campinas, SP: Papirus, 1988.
CICONNELI, Rozana Mesquita e colaboradores. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36), Revista brasileira de reumatologia, v. 39, n. 3, p. 143-150, mai./ jun., 1999.
DESIDÉRIO, Andrea. Qualidade de vida e ginastica geral: possiveis aproximações. 2009. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica, Campinas, SP, 2009.
FEDERATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE. Gymnastic for All. Lausanne: FIG, 2020. Disponível em <https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php>. Acesso em 23 de março de 2020.
FIORIN-FUGLSAND, Cristiane; SOUSA, Elizabeth Paoliello. Possíveis relações entre a ginástica geral e o lazer. In: PAOLIELLO, Elizabeth (Org.). Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
GEIS, Pilar Pon. Atividade física e saúde na terceira idade. Porto Alegre, RS: Artmed, 2003.
GRANER, Larissa; PAOLIELLO, Elizabeth; BORTOLETO, Marco Antonio Coelho. Grupo Ginástico Unicamp: potencializando as ações humanas. In: BORTOLETO, Marco Antonio Coelho; PAOLIELLO, Elizabeth (Orgs.). Ginástica para todos: um encontro com a coletividade. Campinas, SP: Unicamp, 2017.
HARTMANN, Herbert. Policies and strategies for developing general gymnastics. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE GINÁSTICA GERAL. 5, 2010. Anais... Campinas, SP: Unicamp, 2010.
KUNZ, Elenor. Educação física: ensino e mudanças. Ijuí, RS: Unijuí, 2001.
MARINHO, Inezil Penna. Sistemas e métodos de educação física. 5. ed. São Paulo: Cia. Brasil, 1983.
MORENO, Natália Lopes; TSUKAMOTO, Mariana Harumi. Influências da prática da Ginástica para todos para a saúde na velhice: percepções dos praticantes. Conexões, v. 16, n. 4, p. 468-487, out./ dez., 2018.
NIEMAN, David. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999.
OLIVEIRA, Michele e colaboradores. Entre a técnica e ação pedagógica em GPT: elementos para reflexão acerca da construção de uma proposta de GPT a partir da experiência de um grupo universitário em Goiás. Conexões, v. 15, n. 4, p. 465-485, out./ dez., 2017.
PARRA-RINALDI, Ieda; SOUSA, Elizabeth Paoliello. A ginástica geral nos cursos de formação em Educação Física. In: Elizabeth Paoliello (Org.). Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
PATRÍCIO, Tamiris Lima. Panorama da ginástica para todos no Brasil: um estudo sobre a invisibilidade. 2016. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2016.
PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio. A educação física escolar e a ginástica geral com sentido pedagógico. In: PAOLIELLO, Elizabeth (Org.). Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
PUBLIO, Nestor Soares. Evolução histórica da ginástica olímpica. Guarulhos, SP: Phorte, 1998.
RUSSEL, Keith. Desafios da ginástica: uma visão de cinquenta anos de experiência como técnico e em ensino. In: SCHIAVON, Laurita Marconi e colaboradores. Ginástica de alto rendimento. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2014.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação física: raízes europeias. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.
______. Georges Hébert e o método natural: nova sensibilidade, nova educação do corpo. Revista brasileira de ciências do esporte, v. 25, n. 1, p. 21-39, set., 2003.
______. Imagens da educação do corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).