DA CRISÁLIDA À BORBOLETA: A LIBERDADE DE BRINCAR E SE MOVIMENTAR NO MUNDO DA VIDA DA CRIANÇA

Autores

Palavras-chave:

Crianças-borboletas, Brincar e se movimentar, Educação de infância, Onto-fenomenologia

Resumo

O texto propõe uma metáfora da infância como crisálida que auto germina crianças-borboletas. Reconhece o livre brincar e se movimentar como ação imanente ao mundo da vida da criança que cresce com autonomia, metamorfoseando-se constantemente. As crianças sabem do que precisam e necessitam apenas do auxílio dos adultos para seguir adiante na sua luta pela sobrevivência, pois brincar e se movimentar promove todas condições necessárias para que estabeleçam um diálogo profícuo com o mundo, realizando experiências significativas. O excesso de trabalho escolar e a supressão da liberdade para brincar as infla com coisas desnecessárias interferindo na autopoiese gestada pela infância-crisálida. As crianças precisam descobrir o mundo por si mesmas pelas asas de sua imaginação, libertas da coerção dos adultos. Aspiramos que as crianças germinem e respirem como borboletas coloridas, esvoaçantes e habitem legítimos jardins de infância enquanto territórios férteis que cultivam curiosas mariposas que fecundam inúmeras flores pelo mundo afora.

Biografia do Autor

Roselaine Kuhn, Universidade Federal de Sergipe Departamento de Educação Física

Professora do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe desde 1997 Trabalha no Curso de Licenciatura em Educação Física Investigadora do CIEC-UMINHO - Centro de Investigação e Estudos da Criança da Universidade do Minho Doutoranda em Estudos da Criança - Instituto de Educação da UMINHO - Portugal Bolsista CAPES - Brasil

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Publicado

2016-11-07

Como Citar

Kuhn, R. (2016). DA CRISÁLIDA À BORBOLETA: A LIBERDADE DE BRINCAR E SE MOVIMENTAR NO MUNDO DA VIDA DA CRIANÇA. Corpoconsciência, 20(1), 94–108. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/4150