A INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE FLEXIBILIDADE E DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR NAS VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS DA CORRIDA

Autores

  • Hélen Spadari helenspadari28@hotmail.com
    Universidade de Caxias do Sul
  • Guilherme Auler Brodt gabrodt@ucs.br
    Universidade de Caxias do Sul

DOI:

10.51283/rc.v25i2.12271

Palavras-chave:

Cinemática, Elasticidade, Resistência, Mobilidade, Lesões

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a influência do nível de flexibilidade e da mobilização articular de membros inferiores nos parâmetros biomecânicos da corrida, sendo categorizado como um estudo experimental com delineamento transversal. Foram avaliados 12 corredores com idade de 33 ± 3 anos, sendo 6 mulheres e 6 homens; com o banco de Wells, goniômetro e o sistema de análise de biomecânica cinemática da corrida. Após a primeira coleta foi feita a aplicação da mobilização articular e registrado o resultado do banco de Wells e no sistema de análise 3D. Então foi verificada a relação entre flexibilidade e a mobilização articular com as variáveis biomecânicas da corrida, concluindo que houve correlação de ângulo articular a partir da cinemática nos voluntários com maior amplitude de rotação externa (0,4555) e flexão do quadril (0,454), sendo que no teste de sentar e alcançar houve aumento no escore em centímetros após a intervenção.

Referências

AMADIO, Alberto Carlos; SERRÃO, Júlio Cerca. Contextualização da biomecânica para a investigação do movimento: fundamentos, métodos e aplicações para análise da técnica esportiva. Revista brasileira de educação física e esporte, v. 21, p. 61-85, 2007.

BATISTA, Lucia Helena e colaboradores. Avaliação da amplitude articular do joelho: correlação entre as medidas realizadas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético. Brazilian journal of physical therapy, v. 10, n. 2, p. 193-198, 2006.

BORGES, José Manuel. Teoria e metodologia do treino desportivo: modalidades individuais. Lisboa, Portugal: Instituto Português do Desporto e Juventude, 2016.

FAUL, Franz e colaboradores. G* Power 3: A flexible statistical power analysis program for the social, behavioral, and biomedical sciences. Behavior research methods, v. 39, n. 2, p. 175-191, 2007.

FIELD, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.

JUNIOR, Abdallah Achour. Alongamento e flexibilidade: definições e contraposições. Revista brasileira de atividade física & saúde, v. 12, n. 1, p. 54-58, 2007.

LIEBERMAN, Daniel E. e colaboradores. Effects of stride frequency and foot position at landing on braking force, hip torque, impact peak force and the metabolic cost of running in humans. Journal of experimental biology, v. 218, n. 21, p. 3406-3414, 2015.

MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de goniômetria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003.

MONTEIRO, Gizele de Assis. Treinamento da flexibilidade: sua aplicabilidade para saúde. Londrina, PR: Midiograf, 2006.

NÜESCH, Corina e colaboradores. Measuring joint kinematics of treadmill walking and running: comparison between an inertial sensor based system and a camera-based system. Journal of biomechanics, v. 57, p. 32-38, 2017.

NORBERTO, Matheus Silva; PUGGINA, Enrico Fuini. Relações entre flexibilidade de membros inferiores e índice de lesões em modalidades de resistência. Revista brasileira de ciências do esporte, v. 41, n. 3, p. 290-297, 2019.

PILEGGI, Paula e colaboradores. Incidência e fatores de risco de lesões osteomioarticulares em corredores: um estudo de coorte prospectivo. Revista brasileira de educação física e esporte, v. 24, n. 4, p. 453-462, 2010.

PLATONOV, Vladimir Nicolaievitch; BULATOVA, Marina M. A preparação física. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

RANGEL, Gabriel Mamoru Masuda; FARIAS, Joni Márcio de. Incidência de lesões em praticantes de corrida de rua no município de criciúma, Brasil. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 22, n. 6, p. 496-500, 2016.

RIBEIRO, Cibele Calvi Anic e colaboradores. Nível de flexibilidade obtida pelo teste de sentar e alcançar a partir de estudo realizado na Grande São Paulo. Revista brasileira cineantropometria desempenho humano, v. 12, n. 6, p. 415-421, 2010.

RIBEIRO, Nuno Cobra. A semente da vitória. 84. ed. São Paulo: Senac, 2006.

ROJO, Jeferson Roberto e colaboradores. Transformações no modelo de corridas de rua no Brasil: um estudo na Prova Rústica Tiradentes. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 25, n.1, p. 19-28, 2017.

ROSA, Alexandre Carlos; MONTANDON, Ivana. Efeitos do aquecimento sobre a amplitude de movimento: uma revisão crítica. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 14, n. 2, p. 103-110, 2008.

RUSSO, André Faria; ADAIL, Karla Paula; PONTE, Maria Glesilene. A eficácia do alongamento ativo comparado ao ultrassom terapêutico no ganho de flexibilidade aguda dos músculos isquiotibiais. Fisioterapia Ser, v. 6, p. 4-8, 2011.

SCHUBERT, Amy G.; KEMPF, Jenny; HEIDERSCHEIT, Bryan C. Influence of stride frequency and length on running mechanics: a systematic review. Sports health, v. 6, n. 3, mai./ jun., 2014.

SILVA, Renata Cristina Araujo; JUBE, Lucas Paranaiba Medeiros. Os benefícios da prática do método pilates para corredores: uma revisão da literatura. Disponível em: <https://ceafi.edu.br/site/wp-content/uploads/2019/05/os-beneficios-da-pratica-do-metodo-pilates-para-corredores-uma-revisao-da-literatura.pdf>Acesso em: 26 de nov. 2020.

SOUZA, Thales Rezende de. Relação entre o torque de rotação lateral do quadril e a cinemática do pé. 2012. 134 f. Tese (Doutorado em Ciências da Reabilitação). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2012.

SOUZA, Richard B. An evidence-based videotaped running biomechanics analysis. Physical medicine rehabilitation clinics, v. 27, n. 1, p. 217-236, 2016.

VANNATTA, C. Nathan; HEINERT, Becky L.; KERNOZEK, Thomas W. Biomechanical risk factors for running-related injury differ by sample population: A systematic review and meta-analysis. Clinical biomechanics, v. 75, p. 104991, 2020.

Downloads

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Spadari, H., & Brodt, G. A. . (2021). A INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE FLEXIBILIDADE E DA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR NAS VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS DA CORRIDA. Corpoconsciência, 25(2), 162–174. https://doi.org/10.51283/rc.v25i2.12271

Edição

Seção

Seção Temática - APLICAÇÕES DA BIOMECÂNICA NO CONTEXTO DA SAÚDE, TREINAMENTO E R