O acesso à Atenção Primária à Saúde pela população trans após a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-2


Resumo

Este artigo consiste em uma revisão de literatura integrativa que buscou compreender como se dá o acesso à Atenção Primária à Saúde (APS) pela população trans após a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Os dados foram coletados entre março e abril de 2023 na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), e as bases consultadas para essa revisão foram LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Index Psicologia e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Foram selecionadas 23 publicações, de acordo com os critérios de inclusão, que foram lidas integralmente e selecionadas para a análise. No período selecionado, verificou-se o crescimento da produção científica sobre a população trans e o acesso aos serviços de saúde no âmbito da APS após a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Os estudos analisados evidenciaram que a violência institucional e a discriminação ainda estão presentes no acesso da população trans aos serviços de saúde da APS, fazendo com que esse grupo não esteja vinculado à APS e não tenha seu direito à saúde garantido de forma integral.

Biografia do Autor

  • Amanda Laís Gonçalves Gama Pereira, Instituto René Rachou – Fiocruz Minas

    Possui graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2015),  especialização em enfermagem obstétrica (2018) e em saúde mental e atenção psicossocial (2019). Mestra em Saúde Coletiva pelo instituto René Rachou/ Fiocruz Minas (2023). Doutoranda em Saúde Coletiva pelo Instituto René Rachou/ Fiocruz Minas.

  • Paloma Ferreira Coelho Silva, Instituto René Rachou – Fiocruz Minas

    Pós-doutoranda do grupo de pesquisa Saúde Educação e Cidadania no Instituto René Rachou - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas). Doutora e mestra em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Realizou estágio doutoral na Universidad Carlos III de Madrid (2014-2015). Especialista em História da Cultura e da Arte pela Universidade Federal de Minas Gerais e bacharel em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui experiência na área de sociologia e antropologia, com ênfase nos temas gênero, corpo, sexualidade, família e cinema. Atualmente, desenvolve pesquisas no campo das Ciências Humanas e Sociais em Saúde, abordando as temáticas redes sociais, capital social, território e territorialidade, mobilização social. Pesquisadora do Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Contemporaneidade (GRECCA/UCP).

  • Paula Dias Bevilacqua, Instituto René Rachou – Fiocruz Minas

    Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (1988), especialização em Epidemiologia Aplicada aos Serviços de Saúde (UFMG - 1997), mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999). Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Viçosa (entre 1991-2017) e atualmente (desde janeiro/2018) é Especialista em Ciência e Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública do Instituto René Rachou (FIOCRUZ-Minas). Colaboradora da Fundação Nacional de Saúde e consultora do Ministério da Saúde. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia e Ciências Humanas e Sociais em Saúde.

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Publicado

05-04-2025

Edição

Seção

Revisões bibliográficas

Como Citar

O acesso à Atenção Primária à Saúde pela população trans após a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. (2025). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 8(23). https://doi.org/10.29327/2410051.8.23-2

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