“É aqui o acolhimento das mães?”
Acolhimento como ativismo no movimento Mães Pela Diversidade de Belo Horizonte
DOI:
10.31560/2595-3206.2021.14.12310Resumo
O presente artigo se centrará em uma das diversas formas de atuação política do coletivo Mães Pela Diversidade de Belo Horizonte. O foco será o atendimento prestado voluntariamente pelas ativistas do coletivo a qualquer pessoa que as procure para pedir conselho, desabafar, conhecer o coletivo. O objetivo dos encontros é também conectar pais e mães que militam em apoio à suas filhas e filhos LGBTI+ com pais e mães que estão em processo de estranhamento ou desaprovação da orientação sexual e/ou orientação sexual de filhos e filhas. A partir da imersão etnográfica no “plantão de acolhimento” que ocorre desde 2017 duas vezes por semana em horário fixo dentro de equipamento cultural público municipal, trago a discussão do acolhimento como forma de ativismo, desdobramentos desta prática e como essa atividade se constrói em relação ao público que recorre ao “atendimento das mães”. Para tal primeiro apresentarei o cenário, as personagens atuantes no atendimento e então passarei para relatos de campo que elucidam diferentes formas de acolher seguido pelo diálogo com outras produções da área que discutem repertório de ação e apontam a complexidade do acolhimento.
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