TOLERÂNCIA DE CULTIVARES DE Megathyrsus maximus AO ESTRESSE HÍDRICO
DOI:
10.31413/nat.v12i2.15729Palavras-chave:
alagamento, déficit hídrico, Panicim maximumResumo
O Brasil é um país com grande diversidade edafoclimática, de modo que a pecuária pode estar localizada em regiões sujeitas ao déficit hídrico e alagamento. Diante disso, é importante conhecer a resposta dos cultivares forrageiros a estas condições de estresse hídrico. Sendo assim, objetivou-se com esse trabalho identificar qual a tolerância ao estresse hídrico (déficit hídrico e alagamento) de cultivares de Megathyrsus maximus. O delineamento experimental utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial 3x3. Foram testados três cultivares de Megathyrsus maximus (Tamani, Zuri e Quênia), submetidos a três condições hídricas (déficit hídrico, sem estresse hídrico e alagamento). Todas as gramíneas reduziram a produção de massa de forragem quando submetidas ao estresse hídrico (déficit e alagamento). O capim Tamani foi a gramínea com maior redução na massa de forragem diante de alagamento. O perfilhamento e o filocrono do capim do Zuri não foram afetados pelo estresse hídrico e, após o estresse, restabeleceu o número de folhas emitidas, independentemente do tipo de estresse. Todos os capins recuperaram a massa de forragem após o déficit hídrico, contudo, houve comprometimento no desenvolvimento após o alagamento. Dessa forma, todos os capins têm baixa tolerância ao déficit hídrico, mas são capazes de recuperar após o estresse. Dos cultivares testados, o capim Tamani é o cultivar de Megathyrsus maximus com menor tolerância ao alagamento e o Zuri é o capim com maior tolerância ao estresse hídrico.
Palavras-chave: alagamento; déficit hídrico; Panicum maximum.
Tolerance of Megathyrsus maximus cultivars to water stress
ABSTRACT: Brazil has great edaphoclimatic diversity, so that livestock can be located in regions subject to water deficit and flooding. Therefore, it is important to know the response of forage cultivars to these water stress conditions. Thus, this work aimed to identify the tolerance to water stress (water deficit and flooding) of some Megathyrsus maximus cultivars. The experimental design was completely randomized, with nine treatments and four replications arranged in a 3x3 factorial scheme. Three Megathyrsus maximus cultivars (Tamani, Zuri and Kenya) were tested and submitted to three water conditions (water deficit, without water stress and flooding. All grasses reduced forage mass production when subjected to water stress (deficit and flooding). Tamani grass had the greatest reduction in forage mass in the face of flooding. The tillering and phyllochron of Zuri grass were not affected by water stress; after stress, the number of leaves emitted was restored, regardless of the type of stress. All grasses recovered forage mass after the water deficit. However, there was compromised development after the flooding. In this way, all grasses have a low tolerance to water deficit but can recover after stress. Of the tested cultivars, Tamani grass is the cultivar of Megathyrsus maximus with the lowest tolerance to flooding, and Zuri is the grass with the highest tolerance to water stress.
Keywords: flooding; water deficit; Panicum maximum.
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