Levantamento do meio físico e classificação de terras pelo Sistema de Capacidade de Uso do Solo no CCA/UFSCar
Palavras-chave:
Conservação do Solo, Classificação Interpretativa das Terras, Manejo do Solo, PedologiaResumo
A investigação da propensão natural de uso das terras é essencial, especialmente em áreas sujeitas à intensa ação antrópica. O uso do solo sem considerar sua capacidade produtiva pode acarretar subutilização ou sobreutilização, resultando em ineficiência ou danos severos. Este estudo objetivou determinar a capacidade de uso do solo no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Avaliando atributos morfológicos, físicos e químicos dos solos foi determinada a capacidade de uso do solo pelo Sistema de Capacidade de Uso das Terras, que classifica os solos de acordo com sua maior limitação. Verificou-se que toda a área se enquadra no Grupo A, adequado desde uso para preservação da fauna e flora até culturas anuais. No entanto, há diferenças nas necessidades de conservação do solo entre as classes. No campus, predomina a classe III (94,14% da área total), indicando áreas com problemas complexos de conservação e/ou melhoramento; a classe II, com problemas mais simples, abrange 2,31%, enquanto 3,54% apresentam sérios problemas de conservação do solo. Além dos 23,78% da área ocupados por Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), 67,59% da área está sendo usada adequadamente, 3,54% acima da capacidade e 5,09% abaixo. Para as áreas sobreutilizadas, recomenda-se manejo menos intensivo ou destinação para conservação e implementação de práticas de recuperação e controle da erosão. As áreas subutilizadas podem ser exploradas até seu máximo potencial, e para as áreas em uso adequado, a manutenção das práticas conservacionistas é essencial para garantir a sustentabilidade dos recursos.
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