Por Que Traímos o Espaço Geográfico? Notas Para Uma Conversa Curricular

Autores

Palavras-chave:

Raciocínio Geográfico, Currículo

Resumo

O presente trabalho pretende abordar como o raciocínio geográfico se manifesta na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Geografia para as séries finais do ensino fundamental II. É um estudo exploratório baseado na análise de documento brasileiro em que cotejamos como o documento estadunidense Learning to think spatially (2006) inspira uma “virada” para o raciocínio geográfico (Brasil, Base Nacional Comum Curricular, 2018) que põe à margem o que consideramos a potência das Geografias Escolares Brasileiras: o espaço geográfico. Nesse exercício, apoiadas na postulação de Doreen Massey (2017) de que o espaço é múltiplo, coexistente, na sua conversa com professores por uma “mente geográfica” e nas teorizações curriculares, iremos discutir como algumas ideias migram da geotecnologia para fundar o raciocínio geográfico (CASTELLAR, 2017, 2019). A hipótese deste texto opera com a desconfiança de que o raciocínio geográfico induz um protagonismo que desloca para a margem algumas tradições do ensino da Geografia muito caras para a pauta da comunidade disciplinar e para a crítica da sociedade com regime conservador e autocrático.

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Publicado

2022-10-25

Como Citar

Rocha, A. A. da ., & Aguiar, L. C. B. (2022). Por Que Traímos o Espaço Geográfico? Notas Para Uma Conversa Curricular. Revista Geoaraguaia, 12(especial), 6–23. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/13550