Management and conservation of natural resources in the recovery of degraded areas through ethnobotany

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.59621/flovet.2023.v1.n12.e2023006


Palabras clave:

Ayahuasca; Entrevista; Percepción ambiental; Plantas sagradas; Unión del Vegetal.

Resumen

El estudio etnobotánico con perspectiva ambiental pretende reconocer y comprender la asociación entre plantas y naturaleza para la conservación y recuperación de áreas degradadas. Se realizaron entrevistas semiestructuradas con miembros activos de la comunidad religiosa União do Vegetal. Los participantes se consideran actores claves en la conservación de la naturaleza y la valorización de la diversidad biológica y cultural. Además, las entrevistas revelaron que el cultivo de plantas sagradas puede realizarse en sistemas agroforestales y contribuir a la conservación y recuperación mediante prácticas de manejo y uso de las plantas, en un contexto de autosostenibilidad ecológica, concibiendo lo sagrado en la propia naturaleza y el medio de conexión con lo espiritual. Los resultados de la investigación muestran que la gestión basada en las perspectivas de la comunidad União do Vegetal puede contribuir significativamente a la conservación de los recursos naturales, no sólo dentro de la institución, sino también en la sociedad en su conjunto.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALBUQUERQUE, U.; ANDRADE, L. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco, Nordeste do Bra-sil. Acta Botanica Brasílica 16:273-28. 2002.

ALBUQUERQUE, U.; LUCENA, R. Can apparency affect the use of plants by local people in tropical forests? Interciencia. 30:506-511. 2005.

ALVES, M. Sistemas Agroflorestais (SAF´s) na restauração de ambientes degradados. In: Juiz de Fora. Programa de pós-graduação em ecologia aplicada ao manejo e conservação de recursos naturais. PGECOL, 2009.

AMOROZO, M. Perspectivas atuais para a conservação on farm da agrobiodiversidade. Sistemas agrícolas de pequena escala e a manutenção da agrobiodiversidade: uma revisão e contribuições. Botucatu, SP:FCA-Unesp, p. 97-120. 2013.

BOSCHETTI, L. Ayahuasca: um olhar etnobotânico. Porto alegre: 2019.

BRANCO, V. Conhecimento popular botânico: uma abordagem etnobotânica para o ensino de ciências. São Carlos: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. 2020.

CAMARGO, F.; SOUZA, T.; COSTA, R. Etnoecologia e etnobotânica em ambientes de Cerrado no Estado de Mato Grosso. Interações (Campo Grande), v. 15, n. 2, p. 353–360. 2014.

CAMPOS, G., MINAYO, S., AKERMAN, M., DRUMOND, M., CARVALHO, Y. Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro; Hucitec; Editora Fiocruz; 2006.

CARLESSI, P. Dimensão e fluxo material das plantas em um terreiro de umbanda. Avá. V(27):47-62. 2015.

CLÉMENT, D. The historical foundations of ethnobiology (18601899). Journal of Ethnobiology 18: 161-187. 1998.

COSTANZA, R.; GROOT, R.; SUTTON P.; VAN DER PLOEG, S.; ANDERSON, S.; KUBISZWSKI, I.; FARBER, S.; TURNER, R. Changes in the global value of ecosystem services. Global Environmental Change, v. 26, n. 1, p. 152–158. 2014.

CUNNINGHAM, B. "Ethics, ethnobiological research, and biodiversity". In: WWF international publications, Gland, Switzerland, 1993.

DE OLIVEIRA, F.; ALBUQUERQUE, U.; FONSEA-KUEL V.; HANAZAKI, N. Avanços nas pesquisas etnobotânicas no Brasil. Acta Botânica Brasílica, v. 23, n. 2, p. 590–605, 2009.

DIEGUES, A. "Conhecimentos, práticas tradicionais e a etnoconservação da natureza." Desenvolvimento e meio ambiente. 50. 2019.

DURKHEIM, E. Formas elementares da vida religiosa. São Paulo, Paulinas, 1989.

FRECSKA, E.; BOKOR, P.; WINKELMAN, M. The Therapeutic Potentials of Ayahuasca: Possible Effects against Various Diseases of Civilization. Frontiers in Pharmacology, v. 7, n. MAR, 2016.

FRIEDMAN, J.; YANIV, Z.; DAFNI, A.; PALEWITCH D. A preliminary classification of the healing potential of medicinal plants, based on a rational analysis of an ethnopharmacological field survey among Bedouins in the Negev Desert, Israel. Ethnopharmacol 16: 275-287. 1986.

GOULART, L. Contrastes e continuidades em uma tradição amazônica: as religiões da Ayahuasca. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP, 2004.

GÕTSCH, E. Break-through in agriculture. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1995. 22p.

HATTORI, E., NAKAJIMA J. "A família asteraceae na estação de pesquisa e desenvolvimento ambiental galheiro, perdizes, Minas Gerais, Brasil." Rodriguésia 59 (2008): 687-749.

LABATE, B. A reinvenção do uso da Ayahuasca nos centros urbanos. Mestrado—Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2020.

LEDA, P., BAPTISTA, S., SCHER, I., PIRES, J., TAVARES, L., TALGATTI, D. Pesquisa em Etnobotânica no SUS: Contribuição para o Uso de Espécies Nativas da Amazônia na Atenção Primária em Oriximiná, Pará, Brasil. 1°Congresso Internacional Rede Unida, 2017.

LEWIS, P.; SCHRIRE, B.; MACKINDER, B. e LOCK, M. Legumes of the world. Kew. 592p. 2005.

LIRA, L. “Da seringa ao chá”: Uma História de Mestres e Padrinhos na Amazônia brasileira. Tempo, v. 27, n. 1, p. 96–116. 2021.

LUNA, E. The concept of plants as teachers among four mestizo shamans of Iquitos, Northeastern Peru. Journal of Ethnopharmacology, v. 11, n. 2, p. 135–156, 1984.

LUNDGREN, B. Introduction. Agroforestry Systems, v. 1, p. 3-6, 1982.

MACHADO, A. Os fundamentos da integridade ecológica: um estudo a partir da Carta da Terra. DOIS VIZINHOS: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, 2019.

MARTINE, G.; ALVES, D. Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou trilema da sustentabilidade? Revista Brasileira de Estudos de População, v. 32, n. 3, p. 433–460, 2015.

MCKENNA, J., TOWERS, N., ABBOTT, F. Monoamine oxidase inhibitors in South American hallucinogenic plants: tryptamine and â-carboline constituents of ayahuasca. Journal of Ethnopharmacology, v.10, p.195-23, 1984.

MCKENNA, J., CALLAWAY, e CHARLES S. The scientific investigation of ayahuasca: a review of past and current research. The Heffter Review of Psychedelic Research, v.1, p.65-76, 1998.

MINAYO, M.; MIRANDA, A. Saúde e ambiente sustentável: Estreitando-nos. 2. ed. Río de janeiro, V. 1. 2002.

MONTELES, R. "" Eu venho da Floresta": a sustentabilidade das plantas sagradas amazônicas do Santo Daime.". Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. Universidade Federal do Amazonas. 2020.

NEVES, C. O processo de patrimonialização da ayahuasca no Brasil: conquistas, disputas e tensões. 2017. 217f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2017.

OLIVEIRA, I. Um desafio ao respeito e à tolerância: reflexões sobre o campo religioso daimista na atualidade. Relig. soc., v. 31, n. 2, p. 154-178, 2011.

PASA, M.; SOUZA, W.-, ALCÂNTARA. "Enfoque etnobotânico das categorias de uso das plantas na unidade de paisagem quintal, Comunidade Fazenda Verde em Rondonópolis, MT." Biodiversidade 7.1. 2008.

PASA, M. Saber local e medicina popular: a etnobotânica em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 6, 179-196. 2011a.

PASA, M.; ÁVILA G. "Ribeirinhos e recursos vegetais: a etnobotânica em Rondonópolis, Mato Grosso, Brasil." Interações (Campo Grande) 11: 195-204. 2010.

PASA, M. "Abordagem etnobotânica na comunidade de Conceição-açu. Mato Grosso, Brasil." Polibotânica 31: 169-197. 2011b.

PASA, M. Medicina Tradicional em comunidades mato-grossenses. Biodiversidade, 19(2). 2020.

PHILLIPS O. Some quantitative methods for analyzing ethnobotanical knowledge. Advances in economic botany. 10:171-97. 1996.

PHILLIPS O, GENTRY A. The useful plants of Tambopata, Peru: I. Statistical hypotheses tests with a new quantitative technique. Economic Botany. 1:15-32. 1993.

PRANCE, T. What is ethnobotany today? Journal of Ethnopharmacology, v.32, p.209-216, 1991.

RIBA, J.; ANDERER, P.; JANÉ, F.; SALUTE, B.; BARBANOJ, M. Effects of the South American Psychoactive Beverage Ayahuasca on Regional Brain Electrical Activity in Humans: A Functional Neuroimaging Study Using Low-Resolution Electromagnetic Tomography. Neuropsychobiology, v. 50, n. 1, p. 89–101, 2004.

SANGIRARD, J. O índio e as plantas alucinógenas. 2.ed. São Paulo: Tecnoprint S.A, 200p. 1989.

SANTOS, A.; FERNANDES, S.; BIOLCHI, D.; MUELLER, A.; BRIZOLLA, M. Sustainability practices from a Bourdiusian vision. Research, Society, and Development, v. 10, n. 15, p. e438101523270–e438101523270, 2021.

SCHULTES, E.; HOFFMANN, A. The botany and chemistry of hallucinogens. 2. ed. Springfield: Charles Thomas, 1980. 400p.

SILVA, A. Rotas e diálogos de saberes da etnobotânica transatlântica negro-africana: Terreiros, quilombos, quintais da grande BH. 2009.

SOUZA, A., GOMES, N., FRANCISCO, F., FERRIANI, P., DO AMARAL, W., e DESCHAMPS, C. Teores de quercitrina em acessos de Solidago chilensis Meyen (Asteraceae) e sua correlação com atributos químicos do solo. Scientia agraria 19.2: 65-70. 2018.

THEVENIN, R. e PIROLI, L. O uso ritual da Ayahuasca e práticas de conservação florestal em paisagens fragmentadas de Rondônia: um reconhecimento com classificação GEOBIA. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 13, n. 3, 2017.

THEVENIN, R e SAMBUICHI, R. Phytogeography and floristics of the arbor component in união do vegetal territories intended for the cultivation of Banisteriopsis caapi and Psychotria viridis in rondônia. RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise, v. 49, n. 0, p. 42, 2020.

Publicado

2023-12-23

Número

Sección

Artigos - Etnobotânica

Cómo citar

Management and conservation of natural resources in the recovery of degraded areas through ethnobotany. FLOVET - Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica, [S. l.], v. 1, n. 12, p. e2023006, 2023. DOI: 10.59621/flovet.2023.v1.n12.e2023006. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/flovet/article/view/16627. Acesso em: 5 dec. 2025.

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 5 > >>