Transpornografias
performances transeróticas a partir do documentário Bixa Travesty
Resumen
As sexualidades contra hegemônicas podem se manifestar de diversos modos artísticos, a produção audiovisual “Bixa Travesty” evidencia essas possibilidades. Nesse documentário, a hipersexualização da corpa travesti é usada ao avesso na medida em que as performances de Lina Pereira afirma sua corpa Travesti. Diante do cenário exposto, trazemos o conceito transpornografias para evidenciar as performances afetivas, sensuais e sexuais não-cisgêneras, suas rupturas ontológicas e desestabilizações do cisheterobrancosexismo por meio de referenciais do Transfeminismo (Viviane Vergueiro, 2015; Nascimento; Meneses, 2021; Sofia Favero, 2020). Temos como objetivo analisar as trasnspornografias da obra cinematográfica Bixa Travesty, desse modo, destacar as possibilidades de afirmação das corporalidades Trans frente aos padrões de gênero e sexualidade. No decorrer do trabalho, percebe-se que os agenciamentos da cisheterobrancosexualidade tentam interditar certas performances consideradas perversões, porém há insurgências frente a esses costumes naturalizados historicamente. Doravante, afirmamos que uma travesti feliz é uma revolução. Se a cisheterobranconormatividade quer nos adoecer e entristecer, seja por quadro depressivos Cistêmicos, pânico social ou isolamento, a alegria e o prazer Trans é uma máquina de guerra pela afirmação da vida (des)territorializada em novos caminhos.
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