“Meu nome é Bond, Danny Bond”:

performances audiovisuais trans racializadas na cena bregafunk

Autores/as

Resumen

O presente artigo desenvolve uma análise das intersecções em torno das estratégias de contestação das imagens que operam na construção de gênero, raça, classe e sexualidade nos videoclipes protagonizados pela cantora alagoana de bregafunk trans negra Danny Bond. A partir da compreensão destas táticas de ressignificações de corpas dissidentes, a artista busca subverter um regime racializado de representação de corpos negros e transexuais que habita na diferença colonial em uma perspectiva de lócus fraturado. Ao perceber as inscrições corpóreas presentes em três videoclipes da cantora, este trabalho identifica estratégias de transcodificação – de inversão dos estereótipos, imagens positivas, olhares internos e lugares enunciativos -, com o intuito de contribuir para o olhar epistemológico sobre como essas performances tencionam as lógicas que operam sobre os corpos e formas de ser para além de regimes de opressão.

Biografía del autor/a

Ítalo Rômany de Carvalho Andrade, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia, pela Universidade Federal do Rio Grando do Norte. (PPgEM/UFRN)

Daniel Meirinho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Programa de Pós-Graduação em Estudo das Mídias (PPgEM

Professor adjunto do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e professor permanente do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (PPGEM - UFRN). Doutor em Ciências da Comunicação, especialidade Comunicação e Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Mestre em Ciências da Comunicação, Comunicação e Artes, pela FCSH/UNL. Líder do Grupo de Pesquisa VISU - Laboratório de Práticas e Poéticas Visuais. Desenvolve pesquisas na área de representação, juventude, raça e etnicidade e representação.

Publicado

2024-01-11

Cómo citar

de Carvalho Andrade, Ítalo R., & Meirinho, D. (2024). “Meu nome é Bond, Danny Bond”:: performances audiovisuais trans racializadas na cena bregafunk. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 6(21), 474–498. Recuperado a partir de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/15413

Número

Sección

DOSSIÊ TEMÁTICO: Gêneros, Sexualidades e Cultura Pop