Maternagens insurgentes
Mãe sim, preta sim e sapatão também
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Resumo
O artigo se propõe a analisar os processos de maternagens em vidas insurgentes e desobedientes das normas de gênero. Para tanto se utiliza principalmente, mas, não exclusivamente dos conceitos de decolonialidade em Cesaire (2020), feminismo decolonial em Vergè (2020), interseccionalidade em Akotirene (2019). O objetivo do texto é debater as muitas possibilidades do ser/estar sendo mulher no mundo (feminilidades) e a necessidade de entendimento da maternagem como um ato político de insurgência contra o estabelecido na perspectiva de educar para transgredir, com inspiração nos estudos de bell hooks (2019) e Paulo Freire (2016). A metodologia utilizada para a coleta e análise dos dados é a autoetnografia, movimento em que as pesquisadoras são ao mesmo tempo sujeitas e pesquisadoras. Narrativas desenvolvidas em primeira pessoa têm sido utilizada como uma estratégia importante nas pesquisas que buscam quebrar as amarras da colonialidade ao propor a reflexão crítica de temas ausentes nas pesquisas e debates na academia. Como resultado até o momento, apresentamos narrativas que reafirmam a perspectiva de que a resistência e a resiliência são atributos essenciais para as mulheres desobedientes das normas de gênero exercerem seu direito às suas
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