Maternagens insurgentes

Mãe sim, preta sim e sapatão também

Autores

DOI:

10.31560/2595-3206.2021.15.12828

Resumo

O artigo se propõe a analisar os processos de maternagens em vidas insurgentes e desobedientes das normas de gênero. Para tanto se utiliza principalmente, mas, não exclusivamente dos conceitos de decolonialidade em Cesaire (2020), feminismo decolonial em Vergè (2020), interseccionalidade em Akotirene (2019). O objetivo do texto é debater as muitas possibilidades do ser/estar sendo mulher no mundo (feminilidades) e a necessidade de entendimento da maternagem como um ato político de insurgência contra o estabelecido na perspectiva de educar para transgredir, com inspiração nos estudos de bell hooks (2019) e Paulo Freire (2016). A metodologia utilizada para a coleta e análise dos dados é a autoetnografia, movimento em que as pesquisadoras são ao mesmo tempo sujeitas e pesquisadoras. Narrativas desenvolvidas em primeira pessoa têm sido utilizada como uma estratégia importante nas pesquisas que buscam quebrar as amarras da colonialidade ao propor a reflexão crítica de temas ausentes nas pesquisas e debates na academia. Como resultado até o momento, apresentamos narrativas que reafirmam a perspectiva de que a resistência e a resiliência são atributos essenciais para as mulheres desobedientes das normas de gênero exercerem seu direito às suas

Biografia do Autor

Professora, Universidade Federal de Rondônia

P´so- doutora e Doutora FEUSP.

Professora do Departamento de Ciêncais da Educação de Porto Velho e do Programa de Pós-Graduação em Educação do Campus José Rineiro Filho da Universidade Federal de Rondônia.

Professora, Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde

Licenciada em Fisica pelo Instituto Federal de Rondônia.

Membra do Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde

Pesquisadora dos temas: maternagens, interseccionalidade e educação.

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

Hilário, R. A., & Pedrosa, M. R. (2022). Maternagens insurgentes: Mãe sim, preta sim e sapatão também. Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 4(15), 180–203. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.15.12828

Edição

Seção

Dossiê Temático Conexões entre identidade política, gênero e corpos racializados

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