A interseccionalidade em um movimento social LGBTQI+ de Teresina (PI)

Trajetória do Grupo Matizes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.14.12100


Resumo

O presente trabalho retoma a trajetória do principal movimento social em defesa dos direitos da população LGBTQI+ em Teresina (Piauí): o Grupo Matizes. Especificamente foi abordado como o movimento social articulou, na sua gênese e trajetória, questões relacionadas ao gênero, etnia-raça, classe e sexualidade, de modo isolado ou interseccional. A pesquisa qualitativa analisou documentos que pontuam a trajetória do Movimento e dois relatos orais de militantes envolvidos na criação do Matizes. Os resultados mostram que embora a interseccionalidade não seja expressa, a ideia das múltiplas opressões sociais vivenciadas pela população faz parte da própria composição do movimento LGBTQI+.  A pesquisa também revela contribuições do Grupo Matizes para as políticas públicas e formação de outros grupos identitários na cidade de Teresina e estado do Piauí. 

Biografia do Autor

  • Libni Milhomem Sousa, Instituto Federal do Piauí

     Doutorando em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), campus Campo Maior.

  • Ana Kelma Cunha Gallas, Universidade Federal do Piauí - UFPI

    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e professora do Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).

  • Olivia Cristina Perez, Universidade Federal do Piauí - UFPI

    Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Professora Adjunta na Universidade Federal do Piauí (UFPI) vinculada aos cursos de bacharelado e mestrado em Ciência Política e ao programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Políticas Públicas.

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Publicado

10-02-2022

Edição

Seção

Dossiê Temático: Participação política LGBTI no Brasil

Como Citar

A interseccionalidade em um movimento social LGBTQI+ de Teresina (PI): Trajetória do Grupo Matizes. (2022). Revista Brasileira De Estudos Da Homocultura, 4(14), 158-179. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.14.12100