Mapeamento de Áreas de Caatinga Através do Random Forrest: Estudo de caso na Bacia do Rio Taperoá

Autores

  • Phillipe Valente Cardoso phillipevalente@gmail.com
    Professor Assistente, Departamento de Geografia /Faculdade de Formação de Professores/Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2850-6033
  • Vinicius da Silva Seabra phillipevalente@gmail.com
    Professor Associado, Departamento de Geografia / Faculdade de Formação de Professores / Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-1294-6015
  • Rafael Albuquerque Xavier xavier@ceduc.uepb.edu.br
    Departamento de Geografia/Centro de Educação/Universidade Estadual Paraíba http://orcid.org/0000-0002-1737-7547
  • Erimágna de Morais Rodrigues erimagnarodrigues@ufrj.br
    Doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Ecologia/Instituto de Biologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-4281-3555
  • Aureliana Santos Gomes aurelianagomes7@gmail.com
    Graduanda, Unidade Acadêmica de Geografia / Centro de Humanidades/ Universidade Federal de Campina Grande https://orcid.org/0000-0002-9385-0842

Palavras-chave:

Random Forrest, Google Earth Engine, Mapeamento da caatinga

Resumo

A caatinga é constituída por um grande mosaico de arbusto e florestas suscetíveis as alterações sazonais características do bioma. Esse fato, constitui uma das dificuldades no mapeamento do bioma em médias e grandes escalas. Com avanço metodológico nas técnicas de sensoriamento remoto, algoritmos tem surgido em auxílio ao mapeamento e monitoramento utilizando séries temporais. Dessa forma, o presente artigo tem o objetivo de fazer o mapeamento da cobertura de caatinga para a bacia do hidrográfica do rio Taperoá através do algoritmo random forrest. Como metodologia foi utilizada a coleção Landsat 8 e através da plataforma Google Earth Engine foi possível fazer a seleção de imagens para o ano de 2020, implementar a classificação e avaliá-la. Os resultados mostram uma eficácia na utilização do algoritmo, assim como 79% no acerto global do mapeamento. Quanto a vegetação destaca-se que 62% da área da bacia é composta por caatinga e 28% composta por áreas de caatinga degradada (antropizada). O artigo ainda visa contribuir metodologicamente no mapeamento da vegetação de caatinga

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Publicado

2021-08-31

Como Citar

Cardoso, P. V., Seabra, V. da S., Xavier, R. A., Rodrigues, E. de M., & Gomes, A. S. (2021). Mapeamento de Áreas de Caatinga Através do Random Forrest: Estudo de caso na Bacia do Rio Taperoá. Revista Geoaraguaia, 11(Especial), 55–68. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/12743