Ineficiência do plantio de mudas de espécies nativas para recuperação de área de Cerrado convertido em pastagem
Palavras-chave:
Gramínea exótica, Restauração florestal, Serrapilheira, Reflorestamento, Áreas degradadasResumo
A recuperação de áreas degradadas no bioma Cerrado é crucial, mas nem sempre bem-sucedida. A introdução de espécies exóticas, por exemplo, gramíneas altera negativamente a cobertura do solo e ainda aumenta a quantidade de material combustível. Dessa maneira, estudo teve como objetivo avaliar a recuperação de uma área de pastagem restaurada há 10 anos com o plantio de mudas nativas. A análise considerou a espessura da serapilheira (positiva) e a presença de Brachiaria (negativa). Foram comparadas 20 parcelas (10 em Cerrado nativo e 10 na área em recuperação). A Brachiaria, ausente no Cerrado nativo, persistiu na área restaurada (5% a 100% de cobertura). A serapilheira foi mais espessa no Cerrado nativo (15 mm a mais). Os resultados indicam que a área em recuperação ainda não reestabeleceu a suas respectivas funções ecossistêmicas como a ciclagem de nutrientes, prejudicada pela persistência da gramínea exótica. A Brachiaria, além de inibir o crescimento de plantas nativas, aumenta o risco de incêndios. A persistência da Brachiaria e a lenta recuperação da serapilheira mostram que a restauração ainda precisa de atenção para garantir o sucesso a longo prazo.
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