NOSSOS ESPAÇOS NOS ESPAÇOS DO MUNDO E NOSSOS LIMITES NO MUNDO SEM FRONTEIRAS
Palavras-chave:
Artigos, Resenhas, Relatos de Experiência, Notas.Resumo
O presente artigo tem, timidamente, o intuito de iniciar uma reflexão de como o espaço é pensado e construído hoje, e o que podemos vir a entender por “nossos espaços”. Existe uma gama de possibilidades e questões para pensarmos os espaços, e em dados momentos, elas se entrecruzam, fazem movimentos dinâmicos e dialéticos ao mesmo tempo. Podemos perceber, de um lado uma desfronteirização, ampliando o horizonte do “mundo sem fronteiras”, sem limites, e nos dizeres de Hanciau “abre novos campos de aceitação e identidade” (2005, p. 140); e de outro lado, visualizamos uma fragilidade, uma insegurança quando evidencia-se o processo de globalização. A categoria de análise “espaço” coloca-se em ângulo privilegiado de abordagem, existe a idéia pós-moderna de “espacialização” como teoria social do momento. Essa espacialização nos remete a uma globalização e a consequente imaginação de existência de espaço livre e sem limites. Este termo – livre – por sua vez, envia-nos a idéia de algo bom, o objetivo almejado por todas as sociedades, e é claro que os espaços não deveriam ter limites nessas circunstâncias. Surgem duas “imaginações geográficas” acerca do espaço global, e totalmente antagônicas: o espaço livre e o espaço dos lugares locais, onde percebe-se a diferença, a desigualdade. Espaços, território, territorialidades, fronteiras, limites, globalização, mundialização, são imagens (visuais e não visuais), são processos, são formas que podemos visualizar como também experimentar, cotidianamente e a partir de várias reflexões, vários olhares.
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