ESTUDO DA MORFOLOGIA AREAL DA BACIA DO RIO ARAGUAIA UTILIZANDO MDE ASTER

Autores

  • Murilo Raphael Dias Cardoso muriloshinobi@gmail.com
    Universidade Federal de Goiás
  • Francisco Fernando Noronha Marcuzzo fmarcuzzo@gmail.com
    CPRM-GGO

Palavras-chave:

Recursos hídricos, geoprocessamento, sensoriamento remoto, bacia hidrográfica.

Resumo

Devido às proporções continentais do país e de suas extensas redes hidrográficas, se torna uma tarefa complexa o monitoramento e manejo dos recursos hídricos de uma forma eficiente e ágil, pois o avanço de usos como a pastagem e a agricultura são cada vez mais rápidos sobre as vegetações pioneiras, principalmente do bioma Cerrado. Esse trabalho propõe-se através do sensoriamento remoto, utilizando imagens de radar ASTER com resolução espacial de 30 metros, delimitar as sub-bacias do rio Araguaia. Como método de definir os cursos d’água com maior prioridade de conservação de suas matas ciliares e APP (Áreas de Preservação Permanente), bem como para implementação das leis ambientais vigentes para esse tema, adotou-se a hierarquização dos cursos d’água proposta por Strahler. Utilizando programas de SIG foi gerada a drenagem na escala de 1:100000 e por meio delas foram determinadas sua hierarquização e em seguida delimitadas suas respectivas bacias. Os resultados apresentaram para o rio Araguaia 6 ordens de drenagem, sendo que o rio nasce na sétima ordem e chega ao sua foz na oitava ordem. Outro critério analisado para a determinação das sub-bacias foram delimitá-las do curso d’água de primeira ordem até sexta ordem por estes corresponderem aos que deságuam no rio Araguaia. Como último passo foram calculadas a área e o perímetro de cada sub-bacia.

Biografia do Autor

Murilo Raphael Dias Cardoso, Universidade Federal de Goiás

Graduando em Geografia na UFG (Universidade Federal de Goiás) foi estágiário no LAPIG (Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento) com bolsa da University of New Hampshire, foi monitor das disciplinas de Geoprocessamento e Cartografia com bolsa da UFG. Hoje faz estágio na área de Geoprocessamento do Ministério Público do Estado de Goiás e na CPRM participando de estudos sobre recursos hídricos. Tem interesse em estudos dos biomas, principalmente o Cerrado, preservação dos recursos hídricos, climatologia, geoprocessamento, sensoriamento remoto e programação.

Francisco Fernando Noronha Marcuzzo, CPRM-GGO

Formado pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) em 2001 - Campus de Botucatu. Mestre em Irrigação e Drenagem pelo Departamento de Engenharia Rural da UNESP (Universidade Estadual Paulista) em 2004 - Campus de Botucatu. Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela USP (Universidade de São Paulo) Escola de Engenharia de São Carlos em 2008. Pós-doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela USP (Universidade de São Paulo) Escola de Engenharia de São Carlos. Atualmente é Pesquisador (concursado) em Geociências na área de Engenharia Hidrológica da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) - Serviço Geológico do Brasil - do Ministério de Minas e Energia. Trabalha com engenahria hidrológica, hidráulica, climatologia, evaporação, evapotranspiração, balanço hídrico, programação matemática linear, não linear, e algoritmos genéticos. Tem experiência na área de Engenharia de Recursos Hídricos, com ênfase em hidrologia, hidrometria, hidráulica e irrigação, atuando principalmente nos seguintes temas: fluviometria, pluviometria, pesquisa operacional, otimização matemática linear e não linear, algoritmos genéticos. Revisor de diversos periódicos científicos.

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Publicado

2011-12-14

Como Citar

Dias Cardoso, M. R., & Marcuzzo, F. F. N. (2011). ESTUDO DA MORFOLOGIA AREAL DA BACIA DO RIO ARAGUAIA UTILIZANDO MDE ASTER. Revista Geoaraguaia, 1(2). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/4803

Edição

Seção

Artigos