GEOGRAFIA E CENÁRIOS FÍLMICOS: UMA DISCUSSÃO ACERCA DA ESPACIALIDADE CARCERÁRIA A PARTIR DO FILME CARANDIRU (2003)
Palavras-chave:
espaço carcerário, cinema, Carandiru, poder, gêneroResumo
Este artigo tem por objetivo trazer uma discussão acerca da espacialidade carcerária construída pelo filme brasileiro Carandiru (2003). Há alguns anos, as imagens produzidas pelo cinema vêm chamando à atenção de geógrafos, os quais afirmam que as produções fílmicas se caracterizam enquanto um interessante viés de análise para a Geografia. Da mesma forma, os espaços carcerários, mesmo negligenciados, se apresentam enquanto um rico leque investigativo, uma vez que comportam as mais diversas práticas e dinâmicas. Esse artigo almeja entrelaçar essas duas perspectivas. Para a grande maioria da audiência, uma das únicas formas de contato com a espacialidade carcerária se dá por meio de filmes como este que analisamos. Observamos que o filme se constrói a partir de determinados elementos, como violência, relações de poder, especificidades de gênero, estando estes intrinsecamente interligados com a representação individual de cada personagem. Constatamos que, apesar das barreiras físicas, as dinâmicas espaciais carcerárias perpassam essa delimitação, uma vez que a espacialidade do filme é, também, construída a partir da incorporação de elementos da exterioridade.
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