ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA E CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS NO RIO UBERABINHA A MONTANTE E A JUSANTE DA ZONA URBANA DE UBERLÂNDIA
Palavras-chave:
qualidade de água, esgotamento doméstico, rio Uberabinha, influência urbanaResumo
Os ecossistemas aquáticos são ameaçados por uma variedade de poluentes domésticos, industriais e por práticas nocivas quanto ao uso agrícola das terras. O presente texto expõe resultados de pesquisa dedicada a analisar a qualidade das águas do rio Uberabinha, fundamental para fornecimento de água para a população urbana de Uberlândia/MG. A pesquisa se viabilizou por meio do acesso à base de dados do Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, referente ao monitoramento da qualidade das águas e contaminação por tóxicos nas estações PB022 e PB023, localizadas a montante e a jusante da área urbana, respectivamente. Conforme esperado, os valores de IQA demonstram a melhor situação da qualidade da água a montante da zona urbana. Em apenas uma medição na estação PB022 (primeiro trimestre de 2013) o índice apresentou classificação ruim. Nos demais 67 resultados obtidos o índice apresenta-se médio e bom. Por outro lado, os dados da estação PB023 mostram a forte interferência da cidade na qualidade das águas. De 67 resultados de IQA, 45 foram classificados como ruim e 21 como médio. Os principais parâmetros que colaboram para as classificações baixas são oxigênio dissolvido, nitratos, fósforo, turbidez, coliformes termotolerantes e sólidos totais. O lançamento de esgotos no trecho urbano é intenso e descontrolado. Os dados divulgados e considerados nas comparações entre os municípios brasileiros e expostos pela mídia nacional estão equivocados. Provavelmente desconsideram os lançamentos das extensas áreas de ocupação irregular que existem na cidade. O manejo inadequado dos insumos agrícolas também pode ser citado como fonte de desequilíbrio, percebido em alguns parâmetros a montante da área urbana.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Geoaraguaia poderá solicitar alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua. Se necessário, alguns ajustes normativos podem ser feitos pela revista, porém respeitando o estilo dos autores.
As provas finais não serão enviadas aos autores.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.