“CONMIHIJOSNOTEMETAS” O Movimento Antigênero na Educação da América Latina

Autores

Palavras-chave:

Palavras-Chave: Antigênero; América Latina; Educação; Pânico Moral.

Resumo

O texto procura apresentar os ataques na educação na América Latina por parte de fundamentalistas religiosos e políticos quando da discussão nos currículos ao termo gênero e diversidade sexual nas escolas. A partir de uma revisão bibliográfica recente, até 2022, abordamos como a oposição à "ideologia de gênero" na América Latina por parte de grupos conservadores, políticos e religiosos, se transformou em ideologia antigênero e capital político e simbólico, tanto de religiosos quanto de políticos.  Destaca-se como as estratégias de disseminação de informações falsas e a mobilização contra políticas relacionadas à igualdade de gênero e à diversidade sexual, transformaram-se em pânico moral e sexual. Para compreendermos esse movimento antigênero, nos utilizamos de uma metodologia multissituada com fontes diversas e encontradas, sobretudo em sites de notícias latino-americanos e em páginas da rede social Facebook, onde movimentos antigênero se utilizam do sensacionalismo, e por vezes teorias da conspiração, para causar impactos em seus(suas) leitores(as). O estudo investigou como ocorre esse ataque regionalizado em contexto do sul global, quais são as suas estratégias e qual o reflexo dessas ações na comunidade e para a minorias pertencentes a ela.

Palavras-Chave: Antigênero; América Latina; Educação; Pânico Moral.

Biografia do Autor

  • Assis Felipe Menin, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

    Possui graduação em História pela Universidade Norte do Paraná (2011). Mestrado em História do Tempo Presente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC - 2016) e Doutorado em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2023). Tem experiência principalmente nos seguintes temas: (i)migração e etnicidade, imaginários sociais, gênero, sexualidade/s, dducação no interior Catarinense. Fez parte do Grupo de Estudos de Gênero do Laboratório de Relações de Gênero e Família- LabGeF (UDESC) e do Observatório das Migrações de Santa Catarina (UDESC). Vinculado ao IEG (Instituto de Estudos de Gênero da UFSC).

  • Joana Maria Pedro, UFSC

    Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1972), mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (1979) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1992). Professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Fez pós-doutorado na França, na Université d'Avignon, entre 2001 e 2002, e também nos Estados Unidos, na Brown University entre 2016 e 2017. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História entre 1993 e 1995, Diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas entre 1996 e 2000, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas entre 2008 e 2012, Pró-Reitora de Pós-Graduação entre 2012 e 2016, foi presidenta da ANPUH Associação Nacional de História na gestão 2017-2019. Aposentou-se em março de 2019, e tem contrato formal de professora voluntária na UFSC, assinado pela reitoria. È professora permanente do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. É também pesquisadora do IEG - Instituto de Estudos de Gênero www.ieg.ufsc.br e do LEGH Laboratório de Estudos de Gênero e História http://www.legh.cfh.ufsc.br/ Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: feminismo, gênero, relações de gênero, história das mulheres, memória, história oral, história do tempo presente e história comparativa. É pesquisadora 1A do CNPq.

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Publicado

2024-07-15

Edição

Seção

Dossiê Sexualidade e Genero

Como Citar

“CONMIHIJOSNOTEMETAS” O Movimento Antigênero na Educação da América Latina. (2024). Revista Geoaraguaia, 14(Especial), 41-70. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/16524

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