GEOGRAFIA(S) E MÉTODOS: UM DEBATE PERMANENTE
Resumo
A busca para explicar a realidade desafia a inteligência humana desde dos seus tempos mais remotos. A capacidade imaginativa nos coloca um conjunto de proposições que vem dos filósofos clássicos aos dias atuais. As explicações da realidade ganharam destaque a partir do século XVIII, com a institucionalização das ciências como campo próprio da razão. Esse tipo de explicação ganhou lugar de destaque, pois admite que a verdade é uma possibilidade concreta. Com isso, o conhecimento “verdadeiro” postula a sua autonomia frente a outros saberes. Com poucas exceções, entende-se que para chegar ao conhecimento decorrente da realidade é necessário o uso de métodos. Nessa perspectiva, o método torna-se condição para se chegar ao real, à verdade científica. O fato de se admitir que o método é uma condição não encerrou a discussão sobre a ele. Ao contrário, ampliou o debate, pois não basta admitir a necessidade, é preciso apontar qual o método ou quais os métodos. Esse não é um debate de um campo de saber, mas envolve, praticamente, todas áreas do conhecimento. Na geografia não é diferente, temos um debate sobre métodos e seus usos. Dentro dessa perspectiva este artigo objetiva fazer uma reflexão interpretativa sobre alguns entendimentos que se têm sobre os métodos, especialmente na geografia. O texto resulta das reflexões do grupo de estudo “Dialética”, que se reúne mensalmente, buscando aprofundar o nosso entendimento sobre o Método.
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