ANÁLISE ESPAÇO TEMPORAL DE BOÇOROCA PERIURBANA EM MARTINÓPOLIS-SP ENTRE 2002 E 2019
Palavras-chave:
erosão, boçoroca, SIGResumo
O desenvolvimento de boçorocas em áreas periurbanas é um dos principais problemas ambientais de cidades de pequeno porte na região de Presidente Prudente. O caso da boçoroca do Ribeirão Alegrete em Martinópolis foi analisado através de imagens orbitais de 2002, 2010, 2013 e 2017 com vetorizações no Sistema de Informação Geográfica QGIS. A área da boçoroca em 2010 era de aproximadamente 25.000 m², sendo uma área da cabeceira aterrada com obras de controle da erosão urbana em 2012. Entre 2013 e 2017 ocorreu uma ampliação de aproximadamente 3.000 m² na área da boçoroca. Em 2019, a boçoroca do Ribeirão Alegrete possuía 29.250 m², sendo algumas seções transversais com largura de até 90 m. A inexistência de cobertura vegetal e de práticas conservacionistas na margem esquerda da boçoroca favorece o desenvolvimento de ravinamentos laterais, situação semelhante investigada na boçoroca do Córrego do Grito em Rancharia.
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