Dinâmica da Paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Lontra, Norte do Tocantins

Autores

  • Maria Marciene Costa da Silva marcienesilva.geo@gmail.com
    Mestranda em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire)/Universidade Federal do Tocantins (UFT). https://orcid.org/0000-0002-3083-4706
  • Pitágora Carvalho de Almeida pitagoracar2@gmail.com
    Graduando em Geografia/UFT https://orcid.org/0000-0002-9606-4126
  • Rodrigo Ferreira da Silva rodrigoadapec2015@hotmail.com
    Graduando em Geografia/UFT https://orcid.org/0000-0002-6391-8578
  • Mauricio Ferreira Mendes mauricio.mendes@uft.edu.br
    Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire https://orcid.org/0000-0003-4801-0227
  • Luciano da Silva Guedes lucianoguedes@uft.edu.br
    Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire https://orcid.org/0000-0003-4236-8527

Palavras-chave:

Ação antrópica, Biodiversidade, Geoprocessamento.

Resumo

Para a utilização dos recursos naturais do território é necessário conhecimento prévio, ou seja, as características qualitativas e quantitativas desses recursos. Nesta perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi analisar a dinâmica da paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Lontra, Norte do Tocantins, com vistas a conservação ambiental. Para a elaboração dos mapas temáticos utilizou-se imagens dos satélites Landsat 5 e 8, sensor Themathic Mapper – TM e sensor Operational Land Imager -  OLI, anos de 2008 e 2018. As imagens foram obtidas de forma gratuita no sítio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O processamento das imagens foi executado no Sistema de Informações Geográficas Spring, versão 5.4.3 e posteriormente concluídos no software ArcGis versão 10.6.1. Constatou-se nas classes de cobertura vegetal reduções, com exceção da Savana Arborizada que apresentou acréscimo entre 1998 e 2018, contudo, observamos, que a Savana Arborizada e as demais fitofisionomias vem sofrendo com o desmatamento, pecuária e ocupação irregular do solo nos últimos anos. A categoria uso da terra apresentou aumento em todas as classes, com exceção da água, nesta destaca-se a pecuária, que se expandiu para 65,29% da área em 2018, reflexo do crescimento da cadeia produtiva de bovinos na região. Por fim, conclui-se que a situação da área do estudo é preocupante, visto que a redução dos recursos naturais pode comprometer o equilíbrio da bacia.

Biografia do Autor

Maria Marciene Costa da Silva, Mestranda em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire)/Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Graduada em Geografia pela UFT

Pitágora Carvalho de Almeida, Graduando em Geografia/UFT

Graduando em Geografia da UFT

Rodrigo Ferreira da Silva, Graduando em Geografia/UFT

Graduando em Geografia na UFT

Mauricio Ferreira Mendes, Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire

Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire

Luciano da Silva Guedes, Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire

Professor do curso de Geografia da UFT e do mestrado em Demandas Populares e Dnâmicas Regionais - PPGDire

Referências

AB' SÁBER, Aziz. Os Domínios de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 3ª ed. São Paulo: Ateliê Editora, 2005. 160p.

ALMEIDA, Nadjacleia. Vilar; CUNHA, Sandra Baptista; NASCIMENTO, Flávio Rodrigues. A cobertura vegetal e sua importância na análise morfodinâmica da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá – Nordeste do Brasil/Paraíba. Revista Geonorte, Manaus, edição especial, v.3, n.4, p. 365-378, 2012.

BÓLOS, M. C. Problemática actual de los estudios de paisage integrada. Revista de Geografia, Barcelona, v. 15, n.1, p. 45-68, 1981.

CÂMARA, G.; SOUZA, R. C. M.; FREITAS, U. M.; GARRIDO, J. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented data modeling. Computers & Graphics, v. 20, n. 3, p. 395-403, 1996.

CARVALHO, Igor Simoni Homem. Campesinato e biodiversidade no Cerrado: um estudo sobre o assentamento Americana (Grão Mogol-MG) a luz da agroecologia. 2013, 331 f. Tese (Doutorado em ambiente e sociedade) – Instituto de filosofia e ciências humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2013.

ESRI. ArcGis advanced: realease 10.6. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute, 2018.

FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 128p.

GONÇALVES, Gabriela Silva Ribeiro. Padrões de distribuição da avifauna em área de ecótono, cerrado, caatinga no Nordeste do Brasil. 2015. 39 f. Dissertação (mestrado em zoologia) – Universidade Federal do Pará, Belém, PA, 2015.

GRAEFF, Orlando. Fitogeografia do Brasil: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2015. 552p.

HAUBRICHT, Daiane. Maria; CAIONI, Charles; COCHEV, Jakeline dos Santos; NEVES, Sandra Mara Aalves; DALLACORT, Rivanildo; SILVA, Antônio Carlos Silvério. Dinâmica da paisagem da Microbacia Novo Horizonte, Amazônia Meridional. Acta Iguazu, Cascavel, PR, v.8, n.1, p.32- 40, 2019.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 17 abr. 2019.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção da pecuária municipal 2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/to. Acesso em: 22 mai. 2019.

MMA. Ministério do Meio Ambiente. Plano Nacional de Recursos Hídricos. Caderno da região hidrográfica do Tocantins – Araguaia. Brasília-DF: MMA, 2006, 132p.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 1996. 85p.

SALVIANO, Patrine Reis. Análise ambiental da nascente do rio Neblina no setor Couto Magalhães, Araguaína/TO. 2019, 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Licenciatura em Geografia) – Campus Universitário de Araguaína, Universidade Federal do Tocantins, Araguaína, TO, 2019.

SEPLAN. Secretária de Planejamento do Estado do Tocantins. Plano de recursos hídricos das bacias dos rios Lontra e Corda, TO. Palmas, 2002, 582p.

SHIKI, Shigeo. Prática agrária e conservação da biodiversidade no Brasil. Estudos sociedade e agricultura, Rio de Janeiro, v.18, n.2, p.288-316, 2010.

SILVA, João dos Santos Vila; ABDON, Myrian de Moura; SILVA, Marta Pereira; ROMERO, Hilda Ribeiro. Levantamento do desmatamento no pantanal brasileiro até 1990/91. Pesq. agropec. bras., Brasília v.33, p. 1739-1745, 1998.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Editora contexto, 2010. 97p.

TROLL, Carl. A paisagem geográfica e sua investigação. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n.4, p. 01-07, 1997.

VIERGEVER, Marcel. Plano de ação para prevenção e controle do desmatamento e queimada do Estado do Tocantins. Brasília-DF, 2009, 107p.

Downloads

Publicado

2021-12-31

Como Citar

Silva, M. M. C. da, Almeida, P. C. de, Silva, R. F. da, Mendes, M. F., & Guedes, L. da S. (2021). Dinâmica da Paisagem da Bacia Hidrográfica do Rio Lontra, Norte do Tocantins. Revista Geoaraguaia, 11(02), 183–197. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geo/article/view/10060

Edição

Seção

Artigos